terça-feira, 23 de dezembro de 2008

PRÓSTATA - पतोलोगिया ऐ TRATAMENTO

PRÓSTATA
PATOLOGIAS E TRATAMENTOS
HOMEOPATIA, FITOTERAPIA, REFLEXOLOGIA,
ACUPUNTURA, NATUROPATIA

ESBS - JUN - 2003


TRABALHO DE HOMEOPATIA


Maria João Domingos
Newton Júnior


Escola Superior de Biologia e Saúde

Jun - 2003

Lisboa - Portugal
INTRODUÇÃO:


O aparelho urinário é dos aparelhos excretores do organismo. É constituído pelos rins, que elaboram a urina, pelos ureteres, que transportam para a bexiga, pela bexiga, onde a urina se junta, e pela uretra, através da qual a urina é excretada do corpo. O aparelho urinário pode ser infectado por bactérias que causam pielite (inflamação dos rins) ou cistite (inflamação da bexiga). As infecções urinárias são mais comuns nas mulheres. Pedras minerais, presentes na urina, podem ficar depositadas no aparelho urinário, provocando dores renais. O rim é um órgão delicado e talvez seja prejudicado por alterações vasculares associadas a hipertensão ou causadas pela formação de cristais – o que acontece na gota. Se subfértil ou infertil tanto pode suceder a homens como a mulheres, por razões variadas. Os ovários, útero e colo do útero nas mulheres, bem como os testículos e a glândula próstata nos homens, são susceptíveis ao cancro.
As terapias alternativas e complementares encaram, por vezes, os distúrbios do sistema urinário e reprodutor de maneiras diferentes. Na medicina tradicional chinesa, os aparelhos reprodutores e urinário estão sob a influência do rim. Diz-se que o rim armazena o Jing. O Jing controla o crescimento e o desenvolvimento, incluindo o desenvolvimento do sistema reprodutor e uma produção saudável de esperma e óvulos. As doenças urinárias são causadas pelo funcionamento inadequado da bexiga e do rim. Um Yang do rim deficiente, por exemplo, talvez origine urina excessiva ou insuficiente. Na quiroterapia os distúrbios ginecológicos da bexiga, dos rins e da próstata são frequentemente acompanhados por dores nas costas. Esses problemas requerem, em geral, auxilio de um especialista, e os distúrbios nas costas muitas vezes desaparecem, à medida que a doença melhora. Contudo, o espasmo muscular na parte de baixo das costas pode resultar de tais disfunções e beneficiaria com a quiroterapia.
Na osteopatia associada à naturopatia no tratamento dos aparelhos reprodutores e urinários podem sofrer doenças em resultado de desequilíbrio hormonal, lesões estruturais, nutricão inadequada ou trauma emocional. As lesões osteopáticas da pélvis e a parte de baixo das costas levam, invariavelmente, a problemas nesta região, porque os nervos que controlam a actividade dos órgãos pélvicos saem da zona lombar inferior e da zona sagrada. As influências hormonais no aparelho reprodutor começam na cabeça – a posição do hipotálamo e da glândula pituitária. A osteopatia craniana tem por objectivo manter a integridade dos ossos do crânio e das membranas que revestem, de forma que o funcionamento da pituitária não seja impedido.
A fitoterapia considera as infecções urinárias recorrentes, simultaneamente, como causas e consequências de uma diminuição da vitalidade, visto que isso reduz a imunidade à infecção. As doenças do aparelho reprodutor também podem afectar a saúde de muitas maneiras, e o desequilíbrio hormonal talvez seja provocado em parte por factores como má dieta, stress e circulação deficitária. Os medicamentos fitoactivos são muito eficazes no apoio da secreção de hormonas, e podem actuar localmente nos tecidos ou órgãos afectados. As doenças masculinas – como as da próstata – são também auxiliadas com eficácia pela fitoterapia.
Na homeopatia as doenças do sistema urinário reflectem o processo patológico de todo o corpo, mudando o seu ritmo e descarga segundo a saúde do indivíduo. O aparelho reprodutor é regulador por hormonas, e muitos problemas femininos se relacionam com os ciclos, ou ritmos, regidos por mudanças hormonais. O tratamento homeopático pode ajudar a restaurar o equilíbrio rítmico.
As terapias alternativas e complementares tratam o paciente como um todo, e não meramente a disfunção apresentada. Se uma pessoa pode ser tratada e se o tratamento é bem sucedido, depende da natureza do problema e do estado geral do paciente.

OBJECTIVO:


Com este trabalho, pretende-se fazer sobressair que mesmo a mais pequena célula do nosso corpo tem a maior importância, e nada foi deixado ao acaso.

Eis uma pequenina glândula que causa graves problemas: a próstata – “é o flagelo na vida de muitos homens”.

Os homens apesar da susceptibilidade de vir a sofrer destes problemas, mantêm os seus maus hábitos de vida, menos saudáveis do que nas mulheres, influenciando ainda mais. Isto porque têm maior inclinação para o excesso de álcool, tabaco, alimentação incorrecta, pouco exercício e má relação com o “stress”.

No entanto, alguns homens começam já a preocupar-se mais com a sua saúde, adoptando deste modo hábitos de vida mais saudáveis.

O QUE É A PRÓSTATA:


A próstata é uma glândula muito pequena, masculina, pesa aproximadamente 20 g e mede cerca de 2,5 a 4 cm de largura, ou seja, do tamanho de uma castanha.

É constituída por milhões de pequenas glândulas tubulares, dispostas em 5 lóbulos: 2 laterais, 1 frontal, 1 posterior e 1 anterior. A zona interior produz secreções que ajudam a manter húmida a parte inferior da uretra. Quanto à zona externa, ela segrega um fino líquido leitoso, o qual é descarregado na uretra no momento da ejaculação e que constitui 30 a 40 % do sémen. Assim, o líquido prostático é um composto importante do esperma, ao qual fornece elementos nutritivos vitais. Também contém células musculares e fibrosas, que ajudam a glande a contrair-se e a impelir as secreções da próstata para a uretra.

A próstata situa-se imediatamente abaixo da bexiga e à frente do recto, rodeando o canal de saída da bexiga (uretra).

O aspecto mais importante a notar aqui é que a glândula é muito importante no que se refere ao esvaziamento da bexiga e está relacionada com o funcionamento do recto.

É composta por tecido glandular e muscular.

À nascença não é maior do que uma ervilha, não pesando mais do que umas gramas, ela cresce e aumenta durante a adolescência. A próstata começa a adquirir o seu tamanho adulto durante a puberdade, através do efeito das hormonas masculinas ou androgénicas até aos 20 anos de idade.
A partir dos 50 anos, a próstata recomeça a crescer naturalmente, período em que surge frequentemente a maior parte dos problemas, pois devido ao aumento, há uma tendência para exercer pressão sobre a uretra e afectar o fluxo da urina, isto é, o fluxo urinário torna-se mais lento a começar e/ou a parar, provoca gotejamento.



A URETRA E A PRÓSTATA: FUNÇÕES INDISSOCIÁVEIS


A próstata ajusta-se como um colar em torno da uretra, canal este, que transporta a urina através do pénis até ao exterior do corpo. A uretra transporta o líquido seminal e o esperma no momento da ejaculação. Os espermatozóides são produzidos pelos testículos e entrepõem-se no epididimo. Também podem alojar-se temporariamente sobre os canais deferentes (tubos que ligam os testículos aos canais ejaculadores), os quais desembocam na uretra, no interior da próstata.

Quando o homem fica sexualmente excitado, o esperma é impelido para os canais deferentes e ao atingir o orgasmo, as contracções das vesículas seminais e dos músculos da próstata forçam todo o líquido das vesículas (situadas na base da bexiga) e as secreções da próstata a serem vertidas na uretra.



FUNÇÕES DA PRÓSTATA


- O papel desempenhado pela próstata no corpo masculino é bastante curioso, pois ela não é essencial á vida, e não é sequer indispensável à reprodução, apesar de participar neste processo.
- A próstata funciona como uma glândula e como um músculo:
como glândula: fornece uma parte do líquido do esperma e segrega substâncias que favorecem os movimentos dos espermatozóides.
como músculo: participa no organismo, contrai-se vigorosamente e ajuda a ejaculação.
- Segrega líquidos que constituem 30 a 40 % do sémen e que se juntam ao líquido seminal no momento em que este se acumula à entrada da uretra, alguns segundos antes da ejaculação.
- Segrega determinados elementos nutritivos, que segundo se crê, alimentam e conservam o esperma. Estes elementos são constituídos por zinco, aminoácidos, ácido cítrico, vitaminas e glícidos. No entanto estes elementos nutritivos não são necessários à fertilização, porque o esperma que não tenha sido tocado pelo líquido prostático pode, mesmo assim, fertilizar um óvulo. É certo que a próstata exerce, sem dúvida, uma certa influência quanto à fertilidade masculina, dado que ajuda o esperma a “nadar” em direcção ao óvulo e a levar o colo uterino a abrir-se para deixar passar o esperma.
- O líquido prostático contém certas substâncias que neutralizam as bactérias.
- A próstata ajuda a dirigir o sémen para o exterior durante a ejaculação, impedindo assim o esperma de retroceder para a bexiga.
- Contém substâncias que conferem ao esperma o seu odor característico.
- Segregam certas enzimas, tais como as fosfatasses e as antigeres prostáticas específicas, que dão ao esperma a sua fluidez e permitem ao espermatozóide “nadar”.
- Segrega as prostaglandinas que são substâncias hormonais. Estas produzem um determinado efeito sobre as vias genitais do homem. Como fazem com que o colo uterino se abra a fim de facilitar a entrada do esperma no útero, considera-se que são importantes no processo de fertilização. Além disso, o facto de o líquido prostático ser ejaculado, ao que se crê, na primeira contracção do orgasmo, imediatamente antes da saída da parte mais importante do sémen das vesículas seminais parece apoiar essa teoria. Finalmente, julga-se que as prostaglandinas incitam as vias genitais masculinas a contraírem-se, o que ajudaria a impelir os espermatozóides em direcção ao óvulo.
- A próstata é o lugar onde a testosterona (hormona produzida pelos testículos) se decompõe.







OS PRINCIPAIS PROBLEMAS DA PRÓSTATA


As veias tem uma importância especial nas desordens da glândula próstata porque estas tendem a produzir varizes, isto deve-se ao facto de as válvulas das veias enfraquecerem e estas alargarem, logo o fluxo sanguíneo é afectado.

As principais perturbações que podem afectar a próstata, são as infecções e os tumores, na sua maioria mais benignos que malignos.

O problema deve-se essencialmente a uma hipertrofia, o que significa que se observa um crescimento excessivo do tecido normal. A hipertrofia deste tipo é geralmente precedida de congestão. A congestão é normalmente acompanhada por certas ocorrências, isto é, observa-se um maior fornecimento de sangue ao corpo e o tecido fica desequilibrado em termos de nutrição e eliminação de produtos tóxicos. Pode-se tomar como ponto inicial do problema.


Prostite

A Prostite é uma inflamação da próstata devido a uma infecção. Este fenómeno é extremamente vulgar, sobretudo entre os 30 e os 50 anos, e calcula-se que 1 em cada 3 homens sofre deste problema num determinado momento da sua vida. Este pode estar presente durante vários anos sem produzir sintomas visíveis e depois subitamente, desencadeiam-se sem razão aparente.

Por outro lado, os resultados de autópsias demonstraram que, nos homens com menos de 40 anos, 1 em cada 5 sofre de prostite crónica num momento de sua vida. Esta relação eleva-se mesmo até 3 em cada 5, nos indivíduos com mais de 40 anos .

Daí que se julgue que a inflamação crónica da próstata possa permanecer sem provocar sintomas. Com efeito, a prostite crónica não bacteriana é muito habitual entre os 30 e os 50 anos.

A prostite pode ser aguda ou crónica. Por definição, uma perturbação aguda surge subitamente. Pode ser grave ou não, mas normalmente é de curta duração. Uma perturbação crónica, por seu turno, dura mais tempo, e por vezes resiste a qualquer tratamento.

A prostatite é muitas vezes, causada por uma infecção bacteriana, que se estende desde os intestinos e que prossegue o seu caminho até ao sistema urinário, quer através da uretra, quer através da corrente sanguínea ou dos líquidos linfáticos.

Além disso, existe por vezes uma ligação com os microorganismos que desencadeiam uma doença sexualmente transmissível como é o caso da blenorragia ou das infecções por clamidia. Finalmente, o fungo candida também pode ser a causa.

Se a prostatite não for tratada, ou se os tratamento medicamentosos se revelarem infrutíferos, a próstata arrisca-se a encher-se de pus, o que poderá trazer , evidentemente consequências assustadoras. Pode mesmo acabar por rebentar e libertar pus para a uretra, que irá escoar para a extremidade do pénis. Este fenómeno pode também causar graves infecções nas outras regiões do tracto urinário.

Tipos de prostatite
1. Infecção bacteriana aguda;
2. Infecção crónica (bacteriana ou não) ;
3. Prostatodinia em que pode provocar dores, mesmo na ausência de indícios evidentes de inflamação ou de infecção.

1 - Infecção bacteriana aguda: Trata-se de uma afecção pouco frequente. Normalmente é causada por bactérias provenientes dos intestinos e que se infiltram no sistema urinário, quer através da uretra, quer através do sangue ou dos líquidos linfáticos. Por vezes existe uma ligação com os organismos que causam uma doença sexualmente transmissível (blenorragia ou clamidia).

1.1 - Os sintomas mais frequentes são:

- sensação de mal estar geral;
- arrepios ou febre;
- dor nas coxas e na zona genital;
- dor profunda no peritoneu (região entre a bolsa do escroto que contêm os testículos e o ânus);
- dor na região lombar;
- dor no baixo ventre;
- dor e dificuldade ao urinar;
- presença de sangue na urina ( hematúria );
- maior frequência na urgência em urinar;
- urina de aspecto turvo e com mau cheiro;
- dor na ejaculação.

Após colheita de informação é procedido o diagnóstico, em que é feito um exame rectal-digital, se o homem sofrer de prostatite, a próstata apresentar-se-á quente, inchada e sensível.

Para detectar a causa da infecção, é feito uma série de testes nas amostras de urina e secreções uretrais, que serão recolhidas massajando a próstata.


2 - Prostatite crónica: é menos frequente que a prostatite aguda, mas é muito mais difícil de dominar. Existem dois tipos, a bacteriana e a não bacteriana.

2.1 - Prostatite crónica bacteriana - existem microorganismos que se podem infiltrar na próstata e aí desencadear uma infecção com pus e abcesso. A próstata incha rapidamente, bloqueando os canais habituais de drenagem e encarcerando assim as bactérias. As secreções prostáticas envolvem os invasores bacterianos, que começam a endurecer e adquirir a consistência de pequenas pedras ou cristais. Infelizmente esta mutação, também as protege contra os ataques do sistema imunitário, o que explica o reaparecimento repetido da prostatite bacteriana crónica. Este fenómeno explica também porque se torna tão difícil tratá-la com sucesso.

2.1.2-Sintomas:

- eliminação urinária frequente;
- dor ao urinar;
- dor na próstata, nas partes genitais ou no recto;
- testículos inchados;
- dor lombar;
- corrimento aquoso do pénis;
- dor durante a ejaculação;
- sangue no esperma;
- ejaculação precoce;
- consistência mole e esponjosa da próstata, no exame rectal digital.

2.2 - Prostatite crónica não bacteriana - quando existe uma inflamação, mas sem quaisquer sinais de infecção. Por outra palavras, quando as secreções prostáticas contêm células de pus branco, mas não têm bactérias.

Ignora-se ainda hoje, a causa exacta deste tipo de prostatite, embora tenham sido avançadas diversas teorias. Segundo um delas, esta afecção resultaria de uma saída anormal da bexiga, que força a urina para os canais e a conduz a partir da próstata, provocando irritações e inflamações. Esta situação pode ser desencadeada ou agravada, se o homem for praticante de jogging ou de qualquer outro desporto enérgico e o fizer com a bexiga cheia. Segundo outra teoria, determinados homens, têm secreções prostáticas mais espessas e talvez mais ácidas do que o normal, não podendo escoar pelos canais mais estreitos. Estas secreções espessas acumulam-se e acabam por causar a irritação e o aumento da próstata.

2.2.1-Sintomas mais comuns:

- eliminação urinária frequente;
- dor ao urinar;
- dor na próstata, nas partes genitais ou no recto;
- dor lombar, sobretudo após uma relação sexual;
- corrimento da uretra, sobretudo após uma relação sexual.

Aparentemente, a prostatite bacteriana crónica pode afectar a fertilidade. É evidente que também se pode dizer o mesmo acerca das outras formas de prostatite, mas tal parece ser particularmente verdade no primeiro caso. Com efeito, as análises dos líquidos prostáticos de pacientes, com este tipo de doença, revelam importantes alterações, tanto nas propriedades físicas como nos constituintes químicos destes líquidos. Por outro lado, crê-se que tais alterações possam ter grande influência sobre a qualidade do sémen e consequentemente na fertilidade. Para saber em que medida a fertilidade foi afectada, pode ser efectuado um exame laboratorial de uma amostra do esperma, que poderá fornecer uma contagem de espermatozóides e uma avaliação da sua vitalidade. Como cuidados particulares, o aumento da frequência das ejaculações, pode aliviar a prostatite crónica não bacteriana, pois a ejaculação permite drenar a próstata de qualquer excesso de secreção, provocando um aumento temporário do fluxo sanguíneo. Desta maneira, as referidas consequências favorecem a eliminação de toxinas. Em certos casos, porém, o aumento da frequência das ejaculações, não faz mais do que agravar o problema.


Hiperplasia prostática

Chama-se “Hiperplasia Prostática Benigna” (HBP) ou hipertrofia da próstata benigna, ao estado, desta, quando aumenta de volume. Na verdade, este órgão aumenta naturalmente, à medida que o homem envelhece, em particular após os cinquenta anos de idade, devido a um aumento do número de células da próstata. O fenómeno ocorre na parte central da próstata, junto à uretra.
Efectivamente, nesta faixa etária, 1/3 conhecem este tipo de sintomas, como demonstrou um estudo realizado na Escócia, pelo professor William Garraway (Lancet 1991). Além disso, a frequência dos sintomas aumenta com o envelhecimento de tal maneira que, por exemplo, manifesta-se em 60% dos homens de sessenta anos, e perto de 70%, em indivíduos com setenta anos e assim por diante.

Na realidade, um grande número de homens nunca consultou um especialista, mesmo quando em presença de sintomas de aumento da próstata, porque sentem grande embaraço em comentar o problema. Preferem sofrer em silêncio e suportar, um estado, cuja tendência é para piorar.

A hipertrofia da próstata pode portanto tornar-se incómoda ao afectar o sono nocturno, pois obriga a urinar com maior frequência, ou afectar a actividade sexual devido à necessidade de se encontrar sempre próximo da casa de banho.

Mas não há razão para o homem sofrer em silêncio, pois apesar de não ser um caso de urgência, em que não necessita de hospitalização imediata, tem que ser tratado o mais breve possível, pois a hipertrofia prostática pode ser recuperada eficazmente quando tratada a tempo.

Como os sintomas se desenvolvem lentamente ao longo dos anos, muitos homens presumem, que, trata-se simplesmente de um aspecto inevitável do processo de envelhecimento, deixando passar muito tempo antes de consultarem um médico para seguir um tratamento adequado. No entanto, alguns homens têm a sorte de nunca experimentarem estes sintomas.

A hipertrofia prostática pode também ter por efeito, empurrar a urina encarcerada na bexiga, de novo para os rins, e com a pressão assim exercida, provocar insuficiência renal. Contudo, tal situação é rara, mas é razão suficiente para levar a sério o problema.

Embora não se saiba exactamente qual a causa deste aumento, é no entanto evidente que se trata de uma afecção hormono-dependente no sentido em que é estimulada pelas hormonas androgénicas, mais propriamente a testosterona.

Mas esta constatação dá lugar a outro enigma; porque razão é que a próstata começa aumentar só a partir dos cinquenta anos, quando os niveis de testosterona têm tendência para baixar? Esta pergunta faz com muitos especialistas se questionem qual o tratamento mais apropriado.

Por outro lado, o regime alimentar é também um factor susceptível de contribuir para o aumento da próstata. Com efeito, suspeita-se da existência de uma ligação com a alimentação, porque se sabe, de forma indubitável, que a hipertrofia prostática é muito mais frequente no Ocidente do que na China ou no Japão.
Ora, como os costumes alimentares ocidentais diferem grandemente dos seguidos no Oriente, é assim possível que os orientais estejam «protegidos» pelo seu regime alimentar, composto, em grande parte, por alimentos à base de soja, tofu, frutos e legumes.

Sabe-se que a taxa de prolactina aumenta a concentração de dihidrotestosterona na próstata e, consequentemente, estimula o seu aumento.

Mas quais são os factores que podem fazer aumentar as taxas de prolactina e que, em consequência, podem contribuir para a hipertrofia da próstata? São conhecidas duas:
- o stress;
- a cerveja.

Como também são conhecidos dois elementos que reduzem a taxa de prolactina cuja carência, contribui para o aumento da próstata:
- o zinco;
- a vitamina B6.



Sintomas:

- obstrução do fluxo urinário (prostatismo), devido ao aumento de pressão da próstata hipertrofiada exercida sobre a uretra, a qual se encontra mais ou menos fechada;
- um fluxo urinário fraco e lento, que se manifesta sobretudo de manhã, ao levantar;
- dificuldade em iniciar o jacto de urina, a que se chama «retardamento da micção»;
- tendência para parar e recomeçar a urinar pouco depois, a que se chama «jacto intermitente»;
- sensação de que a bexiga não fica completamente esvaziada;
- incontinência ;
- gotejamento de urina;
- retenção urinária;
- dor ou mal-estar ao urinar (disúria);
- presença de sangue na urina (hematúria);
- necessidade urgente de correr para uma casa de banho para urinar;
- necessidade cada vez mais frequente de urinar (duas em duas horas);
- necessidade de se levantar de noite para urinar (nictúria);
- necessidade de fazer força para para empurrar a urina;
- presença de sangue no sémen (hemospermia).

Perante estes sintomas, o indivíduo não os deve negligenciar, sob o pretexto de que eles fazem inevitavelmente parte do processo de envelhecimento, pois ao recusar qualquer ajuda médica, existem três problemas que podem acontecer:

- Em primeiro lugar, pode ficar subitamente impossibilitado de urinar, o que é muito desagradável e que requer tratamento de urgência hospitalar, onde é procedido à introdução de um tubo (cateter) dentro da bexiga, para drenar o excesso de urina.

Com a força de tentar empurrar a urina através da uretra contraída, as paredes musculares da bexiga, fortificam-se e espessam-se, podendo acabar por obstruir os canais que conduzem a urina dos rins para a bexiga. Tal situação pode provocar uma pielonefrite, ou seja, uma inflamação do rim habitualmente causada por uma infecção bacteriana. Os sintomas são febres altas, arrepios e dores lombares.

- Em segundo lugar, a bexiga pode ficar de tal modo inchada, tornando-se impossível esvaziá-la completamente de cada vez que se urina. A bexiga enche-se gradualmente, de maneira que a princípio, não existe dor, nem sintomas evidentes. Depois acaba por urinar muito rapidamente, sem controlo. Outro sintoma mais embaraçante e incómodo é quando o homem descobre que molha a cama durante a noite (enuresia) .

A bexiga que nunca consegue esvaziar, arrisca-se a conservar uma acumulação de urina estagnada, dando, eventualmente, lugar à reprodução de bactérias e causar uma cistite, ou seja, uma inflamação da parede interna da bexiga.

- Em terceiro, os músculos da bexiga podem tornar-se mais fracos e incapazes de suportar a resistência do fluxo urinário. Podem então deixar completamente de funcionar, num processo súbito e gradual.

Se o problema surgir subitamente, tal poderá provocar retenção aguda, que é muito dolorosa e requer tratamento de urgência.

Em contrapartida, se o funcionamento dos músculos afrouxar gradualmente, pode provocar o stress de incontinência, cuja primeira manifestação é o gotejar de urina de cada vez que o homem tosse, espirra ou ri. Se a afecção continuar a não ser tratada, o doente pode desenvolver uma retenção aguda ou mesmo uma insuficiência renal.




DOENÇAS DEGENERATIVAS


Durante muito tempo o cancro da próstata era considerado como uma doença que apenas acontecia com a velhice. Hoje, o homem de 40/50 anos é considerado um indivíduo em risco e susceptível de desenvolver um cancro da próstata.

Mesmo com idades mais jovens existem boas razões de preocupação com problemas deste tipo, como por exemplo o cancro dos testiculos que afecta alguns homens com menos de 35 anos.

Em França 15000 novos casos de cancro da próstata são diagnosticados todos os anos, enquanto nos E.U.A. este número ultrapassa os 20000.
Este tipo de cancro está em grande desenvolvimento e aumento nos países mais industrializados.

Nota-se um grande aumento destes casos entre 1990 e 1994 em comparação com 1982 e 1986. Certamente que o aumento da poluição não é indiferente a este fenómeno.

Como todos os tipos de cancro, é uma doença terrível, mas nestes casos em especial é uma doença de temer, pois pode muito rapidamente “metastesear” em direcção aos orgãos vizinhos, causando ao doente um sofrimento difícil de suportar.

O problema também está relacionado com o trato digestivo, possui uma natureza puramente mecânica. A posição da próstata torna-a susceptível às pressões provocadas por intestinos descaídos, o que pode actuar como uma causa irritante capaz de provocar congestão. Existe uma relação entre a glândula e o recto, e quando as fezes passam lentamente por esta parte do intestino podem provocar uma pressão directa sobre a glândula e os vasos sanguíneos que a rodeiam, assim como sobre outros tecidos.
Esta pressão é tão directa que muitos doentes notam que a secreção glandular pode ser passada para a urina, o que deve ser considerado como um sinal de perigo e constantemente vigiado.
Um estado ocasional de obstipação pode não provocar danos permanentes, mas quando persiste ao longo de meses e anos o efeito local sobre a glândula tende a fazer-se sentir. Os laxativos que são usados para corrigir esta situação podem ser igualmente irritantes. Estes remédios provocam muitas vezes irritação e congestão dos tecidos do recto, que se espalham com o tempo à próstata. Os maus hábitos alimentares, a indolência dos intestinos que normalmente os acompanha e o uso de drogas laxativas constituem uma cadeia de acontecimentos que podem justificar as perturbações da próstata e muitos outros problemas fisiológicos.

O diagnóstico do problema apresenta poucas dificuldades para o terapeuta. Com o toque rectal, pode-se sentir facilmente a próstata dilatada, pelo que as indicações fornecidas pelo doente podem ser confirmadas.

Assim como os testículos, a próstata é um orgão sexual, em que o seu equilíbrio depende da relação entre as diferentes hormonas sexuais masculinas. Quando este equilíbrio é interrompido (algumas das hormonas deixam de ser produzidas ou outras são demasiado abundantes) vai causar um crescimento anormal de uma região da próstata: o adenoma prostático. O adenoma comprime os canais que atravessam esta zona causando dificuldades em urinar. Esta é uma situação frequente nos homens de 60 anos e que pode ser resolvida cirugicamente sempre que o médico aconselhar. Mas outros sinais podem aparecer.

- a saída da urina torna-se difícil;
- às vezes é preciso fazer força para urinar;
- urinar frequentemente e em pequenas quantidades;
- aparecimento de sangue na urina;
- alteração do funcionamento intestinal (obstipação);
- aparecimento de caroços;
- dores na coluna;
- Mal-estar na próstata;
- Hipertrofia da próstata;
- Perdas de esperma ou de líquido prostático;
- Escassez de esperma;
- Dor na região da próstata;
- E também, transtornos de origem nervosa, cansaço mental, tendência à diabetes, tendência a que a ureia aumente (mesmo sem doença renal), transtornos dos orgãos sexuais o que pode levar o indivíduo à impotência, tendência a que a arteriosclerose seja acelerada, urina turva, mal-estar na região do ânus e do recto ao urinar, presença de pus ou de sangue, etc...
- Pela carência de hormonas produzidas pela próstata pode haver perturbações da circulação sanguínea e tensão arterial muito baixa ou muito alta.






Escala internacional dos sintomas da próstata

A organização Mundial de saúde elaborou recentemente um teste, denominado «escala internacional dos sintomas da próstata», que apresentamos a seguir. Ela permite ao doente, bem como ao médico, determinar a gravidade dos sintomas e verificar se é ou não urgente tratamento.


Último mês Nunca Menos de 1 em 5 vezes Menos de 1 em 2 vezes Mais de 1 em 2 vezes
Cerca de 1 em 2 vezes Quase sempre
Já teve a sensação de não conseguir esvaziar a bexiga ao urinar? 0 1 2 3 4 5
Teve necessidade de urinar outra vez, menos de duas horas após a vez anterior? 0 1 2 3 4 5
Já lhe aconteceu parar e recomeçar a urinar várias? 0 1 2 3 4 5
Teve dificuldade em reter a urina? 0 1 2 3 4 5
Teve necessidade de fazer força e da empurrar para começar a urinar? 0 1 2 3 4 5
Teve necessidade de se levantar de noite para urinar? 0 1 2 3 4 5


Cotação:

- 0-8: os sintomas não são muito benignos. Provavelmente, não tem razões para tratamento, mas é necessário vigiar de perto esse sintomas;
- 9-17: os sintomas são moderados. O médico deverá, provavelmente, receitar-lhe um medicamento, desde que os resultados do exame rectal e das análises sanguíneas sejam normais;
- 17 ou mais: os sintomas são graves. O médico recomendar-lhe-á provavelmente um especialista, para proceder a testes suplementares com vista a um tratamento.




TESTES A QUE O MÉDICO/TERAPEUTA PODEM RECORRER


Proceder a análises de sangue, que servem para detectar qualquer infecção, avaliar o funcionamento dos rins e determinar se o doente sofre ou não de cancro da próstata. Os testes incluem:

- a contagem de glóbulos, para verificar se existe infecção ou anemia;
- o teste à ureia e electrólitos, para avaliar o funcionamento dos rins;
- a fosfatase ácida da próstata, para verificar se há cancro da próstata;
- o teste do antigénio prostático.
As análises à urina, têm como objectivo avaliar o débito urinário e verificar se existe infecção ou não. Os testes compreendem:
- uma determinação do débito urinário, realizada através de um debitómetro, que determina em que medida a capacidade de micção normal está afectada. Enquanto a pessoa urina para um frasco, um aparelho electrónico mede a quantidade total eliminada e a velocidade de eliminação;
- um teste à urina do meio do jacto, para detectar qualquer infecção bacteriana que possa revelar uma cistite ou assinalar glóbulos vermelhos ou células de pus, bem como minúsculos fios de tecidos;
- um teste de fita reactiva para detectar a presença de açúcar e de proteínas.
- Ecografia que consiste em difundir ondas sonoras de frequência aguda no corpo do doente, que se emitem em seguida em placas de um tecido especial para reproduzir uma imagem no ecrã. A Ecografia pode revelar, o tamanho da próstata, a presença e quantidade de qualquer resíduo de urina dentro da bexiga, após a micção, e o tamanho dos rins.
- Citoscopia que consiste em inserir um fino telescópio ( citoscópio ), dentro do pénis e da bexiga. Permite determinar em pormenor o estado da uretra e da bexiga, bem como avaliar, de forma precisa, a importância da obstrução prostática.



CAUSAS POSSIVEIS DE CANCRO

Durante muito tempo, foram ignoradas as verdadeiras causas do cancro, mas face à progressão alarmante destes cancros o “grito” de alarme foi lançado por várias organizações de saúde e as coisas começam a evoluir.

Em primeiro lugar são evidentes 2 factores principais:
 má alimentação;
 poluição ambiental e tóxica.

Quanto à alimentação, não é um factor novo pois há já vários anos que se lançam alertas ao grande público e ele parece começar a compreender a responsabilidade da alimentação versus doença. Em particular, o abuso do álcool, carnes, gorduras, etc, são os responsáveis de grande número de males onde podemos incluir o cancro. As carnes vermelhas são hoje contestadas pela ciência e um dos factores causais do cancro da próstata. O Dr. Edward Giovannici, da Escola Médica de Harvard descobriu que os homens que comem grandes quantidades de gordura animal têm 80% mais de riscos de morrer de cancro da próstata do que aqueles que na sua alimentação quotidiana privilegiam o peixe. Demonstrou também que os óleos de peixe (Omega 3) travam o crescimento das células prostáticas cancerosas. As mesmas considerações são válidas para as doenças degenerativas no geral; isto é provado com base em estudos dos povos que praticam alimentação vegetariana.

Quando falamos de causas ambientais, falamos de substâncias como P.C.B.’S (bifenil policloretados de ...), plásticos, insecticidas, poluições industriais químicas e medicamentosas. Existem hormonas químicas que são utilizadas sem se conhecerem completamente os seus riscos para a saúde humana.

No homem existe uma hormona segregada pelos testículos e glândulas adrenais, chamada testosterona, uma hormona de juventude que activa o desenvolvimento muscular, fortifica os ossos, dirige a vida sexual e influência o sistema arterial.

A testosterona pode metabolizar-se e transformar-se numa outra hormona, sendo esta perigosa para o organismo, a dihidrotestosterona ou DHT. Um organismo equilibrado sabe como fazer face a isto e está preparado para combater o excesso de DHT. A relação da DHT como risco acrescido de cancro foi evidenciada já em 1974, ao observar-se que indivíduos com baixos níveis de DHT, apresentavam um excelente tónus muscular e uma glândula prostática normal em comparação com aqueles que possuíam níveis elevados.

Mecanismo de um tumor prostático causado por xeroestrogénio

A conversão da testosterona em D.H.T. implica a acção da enzima 5-  - rudutase. Isto revela que o nosso organismo não produz apenas boas enzimas. Algumas são agressivas e agem como “um pau de dois bicos”. Por exemplo, a agressividade das células cancerígenas é estimulada pela enzima glucose 6 – P dehidrogenase, mas a acção desta enzima é neutralizada pela acção da enzima dehidroepiandosterona (DHEA). Aumentando a produção de DHT nota-se uma diminuição da testosterona e um aumento do volume da próstata. Deste modo, os tratamentos médicos têm como objectivo, entre outros, tratar e bloquear a enzima que converte a testosterona em D.H.T.

FACTORES COM INCIDÊNCIA NO CANCRO DA PRÓSTATA

- Estado psíquico (stress) – pode alterar o metabolismo e a produção e hormonas;
- Hereditariedade – a influência hereditária é confirmada na génese do cancro;
- Contacto com substâncias tóxicas – certas substâncias (insecticidas, dioxinas e metais pesados) ou certas profissões (fotógrafos, fabrico de electrodomésticos,...) são susceptíveis de influenciar o aparecimento da doença;
- Herbicidas e Pesticidas – quando ingeridos ou respirados aumentam as probabilidades;
- Abuso de álcool e tabaco – podem influenciar o desenvolvimento, diminuindo mesmo a potência;
- Abuso de outras drogas – têm influência na fertilidade e na degeneração;
- Radiações - tanto os raios X como as radiações nucleares são nefastas;
- Abuso das carnes vermelhas ou com estrogénio – além de outros problemas alteram a produção dos espermatozóides e podem tornar-se agentes cancerigenos.


CAUSAS DA DOENÇA

- Enfermidades dos nervos;
- Vida genital desorganizada (coito interrompido, masturbação frequente);
- Trepidações, sacudidelas;
- Doenças dos testículos (Orquitite – inflamação aguda ou crónica de um ou ambos os testículos);
- Focos infecciosos;
- Infecções crónicas dos testículos e das vias urinárias (ex: blenorragia, infecção genital, colibacilose das vias urinárias, micróbio da tuberculose);
- Transtornos das glândulas produtoras de hormonas;
- Substâncias prejudiciais, tóxicas, etc... (alimentos adulterados ou antinaturais, álcool, medicamentos, condimentos irritantes, café puro).

TRATAMENTOS PROPOSTOS

Comecemos pelos exames médicos destinados a determinar o estado do cancro antes de ser prescrito o tratamento.

Geralmente são considerados 4 estádios: A, B, C e D. A, B e C correspondem aos tumores que ainda não produziram metáteses. O estado D é aquele que já apresenta metáteses.

As metáteses, no caso do cancro da próstata, estendem-se em primeiro lugar pelos gânglios linfáticos, depois aos ossos e em seguida aos outros orgãos.

O tamanho também diferencia os estados:
- estado A - os tumores são microscópicos e subdivididos;
- estado B - os tumores já são palpáveis;
- estado C – o tumor envolve a quase totalidade da glândula apresentando a textura de uma pedra;
- estado D – o tumor liberta metáteses que numa primeira fase vão invadir os gânglios linfáticos (D1) e depois diversos tecidos (D2), especialmente os ossos.

A fim de precisar o grau de malignidade, os cancerólogos analisam os gânglios linfáticos da bacia ou através de uma biopsia analisam directamente os tecidos. Nestes casos é difícil de detectar as células cancerosas que “emigraram” através do sangue para se instalarem nos ossos.

Em função do estado da doença, os médicos especialistas vão escolher os tratamentos, nomeadamente:
- cirurgia
- radiação
- tratamento hormonal (ablação)

É aceite que nem a ablação nem a radiação curam um cancro com metáteses e no estado D. Os tratamentos consistem em travar a progressão das metáteses e em diminuir as dores.
Quando se faz a ablação no estado D, utilizam-se diversas substâncias destinadas a inibir a acção ou a síntese das hormonas. Muitas vezes este tratamento não é eficaz.

Deve-se compreender que o paciente com desordens na próstata deve reorganizar os seus hábitos diários, se pretende verdadeiramente reconstruir a sua saúde. Um ponto particularmente importante em termos de cura natural consiste precisamente nesta mudança de hábitos.

O homem pode limitar o risco de adquirir cancro se adoptar determinadas modificações alimentares, hábitos de vida e utilizando despistagens precoces

A avaliação iridológica pode precisar e confirmar uma anomalia do sector prostático.

Quando existem graves desordens intestinais ou do colon deve procurar-se a relação com a próstata.

O teste “Decoder Dermograph” pode igualmente dar uma pista sobre as desordens prostáticas, encaminhando para a necessidade de exames mais profundos.

Baseado na teoria da carga positiva e negativa dos tecidos, existe um teste específico para estes casos, é feito por via endorectal e consiste em medir a carga positiva e negativa da zona (teste ACN)


A utilização da medicina natural

Antes de recorrer aos medicamentos «potentes», ou à cirurgia, alguns doentes preferem experimentar terapias alternativas, as quais têm em comum, tratar a pessoa como um todo, a todos os níveis : mental, emocional, espiritual e físico. É uma abordagem completamente diferente da medicina convencional, que trata os sintomas, mais do que a pessoa.

1-Acupunctura

A acupunctura é uma antiga terapia chinesa que utiliza finas agulhas, estas são introduzidas na pele em determinados locais específicos do corpo, são pontos que se repartem ao longo de uma rede de canais energéticos invisíveis, denominados meridianos. Os meridianos são responsáveis pelo fluxo energético, que percorre o corpo e “estão ligados” aos orgãos.

A Medicina Tradicional Chinesa, baseia-se no princípio de que, a saúde representa o equilíbrio perfeito do fluxo energético ao longo do corpo. O método é baseado, na introdução de finas agulhas em aço inoxidável nos pontos de acupunctura, para que elas regulem o fluxo de energia (denominado Chi), nos meridianos, o qual é libertado, intensificado ou reduzido, consoante as necessidades. Alguns acupuntores aplicam também o calor como complemento do fluxo natural de energia do corpo. O método mais corrente é a moxibustão, que consiste em colocar folhas de moxa, sobre o ponto de acupunctura, acendendo-as de seguida. Quando se tornam demasiado quentes, são retiradas, sendo repetido várias vezes o processo e depois inserida a agulha.

Na Europa, a acupunctura é utilizada há décadas, inicialmente tinha como objectivo aliviar dores e baixar a febre, além de estimular o corpo a se curar.

Hoje em dia, os acupuntores alegam poder aliviar os sintomas da próstata através dos meridianos que regem a bexiga, o intestino grosso, o baço e os rins, os quais se situam no baixo ventre e do lado interior da parte de baixo da perna.

2-Digitopunctura

A digitopunctura é uma antiga forma de terapia japonesa, em que utiliza os mesmos canais energéticos que a acupunctura, com a diferença de que em vez da utilização de agulhas, a digitopunctura emprega a pressão dos dedos.

O príncipio deste método é a transmissão de energia para aliviar a dor e a estimulação da capacidade do corpo em se curar.

3-Reflexologia

A reflexologia é um método de tratamento que consiste em massajar de determinada maneira as extremidades reflexas, situadas ao nível dos pés. O objectivo é produzir um efeito sobre as outras partes do corpo, que podem estar situadas em regiões completamente diferentes dos pés.

Este método baseia-se no mesmo princípio que a acupunctura e a digitopunctura, diferindo nos pontos terminais, que se situam todos ao nível dos pés.

A reflexologia equilibra o fluxo energético do corpo estimulando determinados pontos nos pés, através da utilização do polegar e dos outros dedos da mão.

As perturbações das glândulas genitais femininas e masculinas, logo a próstata, reagem bem à reflexologia.

4- Fitoterapia

O tratamento de doenças através de plantas já existe à muito tempo, até ao sec. XVIII constituiu a forma de tratamento médico mais corrente no ocidente, mantem-se até hoje muito popular em todo o mundo.

Segundo os fitoterapeutas as plantas permitem ampliar os poderes naturais de cura existentes no nosso corpo.

No entanto, é necessário ser-se prudente quanto à utilização dos medicamentos à base de plantas, pois devem ser utilizados em doses cuidadosamente determinadas.

Os fitoterapeutas alegam conseguir tratar a maior parte das doenças. A hipertrofia prostática não cancerosa e os problemas de eliminação urinária a eles associados, reagem bem às tisanas à base de plantas diuréticas tais como escalracho, a cavalinha ou a couve palmiste que provocam a eliminação de urina. Uma infusão de barba de milho e quebra pedra, à razão de 10g por planta, constitui um bom diurético para tomar três vezes ao dia. Contudo existem outras plantas susceptíveis de aliviar o problema da próstata: licopodio, turnera difusa, castanha de cavalo, vara de ouro, grande celidónia, pé de leão vulgar, malva, urtiga, salsa, rosmaninho, erva de São João, tomilho selvagem e salgueiro de flor pequena.

5- Homeopatia

A homeopatia é um método terapêutico, que foi desenvolvido à cerca de 200 anos pelo médico alemão Hahnemann, como alternativa às práticas médicas que então se praticavam.

Hahnemann acreditava que os sintomas de uma pessoa, são sinais de que ela se encontra em processo de combater uma doença declarando assim: “mais do que tentar suprimir os sintomas, é preferível recorrer a uma forma de tratamento que vise ajudar a resistência”.

Os seus trabalhos, sofreram grande impulso, quando descobriu que a casca da quinquina (um remédio que se utilizava contra a malária), quando administrada a um indivíduo de boa saúde., provocava efectivamente os sintomas desta doença, tais como a febre e dores de cabeça. Esta descoberta vinha reavivar, o antigo principio formulado 500 anos A.C., pelo médico grego Hipócrates, que preconizava ”o tratamento do semelhante pelo semelhante.”

Hahnemann sustentava ainda que, as pequenas doses eram mais eficazes do que as grandes, elaborou um sistema, em que as doses são reduzidas em quantidades infinitesimais.

Hoje em dia existem centenas de remédios homeopáticos provenientes do reino vegetal e animal, cujos efeitos são benéficos para os homens que sofrem de problemas prostáticos.

Segundo a matéria do Dr. H. Voisim, Chimaphila umbellata o prostático deve apresentar:
Os sintomas indispensáveis:
 - Hipertrofia da próstata ou prostatite com: sensação de peso ou de volume no recto ou no períneo; micções lentas e difíceis de serem provocadas.
 - Urinas com muco abundante, viscoso e filante ou mucopurulentas; agrava com frio úmido; depois de se sentar em chão úmido ou sobre uma pedra fria.
Os sintomas frequentes:
 - Dificuldade ou impossibilidade de urinar senão em pé, com os pés afastados e o corpo inclinado para frente.
 - Tenesmo depois da micção.
Os sintomas possíveis:
 - Prostatorréia.
 - Queimadura uretral na micção, do colo da bexiga ao meato uretral.
 - Dor anal latejante e profunda – do lado esquerdo do ânus.
 - Obstipação pertinaz.
 - Sensação de machucadura nos testiculos.
Diluição: 4 ou 5 ch
Comparações diferenciais:
 - Com sensação de peso ou de volume rectal ou perineal.
Ferrum picricum, a sensação de peso é mais unicamente rectal, há mais polaquiúria nocturna, e durante a micção, sensação de queimadura no colo da bexiga. As urinas não são mucosas.
 - Por motivo da dificuldade em provocar a micção.
Pareira Brava, o indivíduo deve se agachar e empurrar com muita força.
 - No caso de urinas mucopurulentas.
Populus tremuloides, a micção é mais dolorosa (queimadura uretral e após a micção, dor retro-púbical) porém menos difícil de provocar.
 - Zona alopática. Triticum repens, Uva ursi
Em Causticum, a micção é difícil de ser provocada e o indivíduo deve se por em pé, as pernas afastadas e inclinado para frente, porém aqui, trata-se de paresia vesical. O mesmo acontece com Sarsaparilla, porém aqui, trata-se de uma litíase renal.
Segundo o Drº. Nilo Cairo no seu livro o Guia de Medicina Homeopatica, “a prostatite é uma inflamação da próstata; pode ser aguda ou crônica: quando aguda, caracteriza-se por febre, dores e peso no período, micção dolorosa e dificuldade de evacuar, podendo terminar em resolução ou na formação de um abscesso, que se abre na uretra ou no recto; quando crônica, caracteriza-se pelo corrimento uretral de um líquido branco amarelado, espesso, não viscoso, sobretudo durante a defecção, peso ou dor no períneo, impotência, sintomas de neurastenia. Aguda, Mercurius sol. 5ª. e Pulsatilla 5ª. alternados de hora em hora; havendo supuração, Mercurius sol. 5ª. e Sabal serrulata 3ª.x ou T.M. (5 gotas), ou havendo supuração, Sulphur 30ª. e Nitri acidum 30ª. alternados, de 6 em 6 horas. Parreira brava 1ª.x e Populus tr. 1ª.x têm indicação. Assim como Chimaphila umb., Tintura-mãe. Já o prostatismo (hipertrofia da próstata) – é a obstrução da bexiga provocanda pela próstata. Caracterriza-se por aumento de volume do órgão, e dificuldade de urinar, exigindo o uso habitual da sonda, e de defecar, micção frequente e dolorosa, catarro da bexiga, embaraço gástrico, emagrecimento, debilidade geral e morte por nefrite intersticial. É moléstia própria da velhice. O aumento da próstata é devido a uma hipertrofia benigna, a um carcinoma, à fibrose ou calculose prostáticas. A hipertrofia benigna e o carcinoma têm etiologia obscura, pelo menos aos conhecimentos actuais. A fibrose é uma complicação que segue à prostatite e é encontrada nos indivíduos moços ( 30 a 50 anos). Os principais medicamentos são: Baryta carb. 5ª. Ou Baryta mur. 3.ªx trit., de manhã e à noite; durante o dia Pulsatilla 5.ª e Secale cornutum 3.ªx trit. alternados uma semana um, outra semana outro, ou Thuya 3.ª e Conium 12.ª do mesmo modo, de 3 em 3 horas. Podem também ser úteis – Sabal serrulata T.M. (5 gotas por dia) ou 3.ªx e Solidago virga aurea T.M. (5 gotas por dia) ou 3.ªx, um dia um, outro dia outro, ou Ferrum picricum 2.ªx trit. ou 3.ªx trit., ou Thlaspi T.M., de 3 em 3 horas; ou ainda Selenium 30.ª, Populus tr. 1.ªx, Chimaphila umb. T. M. ou Digitalis 1.ª ou 3.ª.Na alopatia, os produtos à base de Testosterona. Indicações cirúrgicas: A retenção aguda, a infecção aguda, os grandes divertículos da bexiga ou um aumento de intensidade nos sintomas da urina residual são indicações operatórias. Hoje em dia, de acordo com os casos, que são indicados pelo especialista, pode-se fazer a resecção endoscópica da próstata.


6- Naturopatia

A naturopatia tem por objectivo ajudar o corpo a curar-se a si próprio de diversas formas tais como medidas alimentares, exercícios e tratamentos por hidroterapia, baseando-se em grande medida no bom senso comum.

As compressas quentes e frias fazem parte dos tratamentos naturopáticos recomendados para problemas da próstata, como também, os semi-cúpios quentes e frios, ou a imersão parcial da região pélvica. Outra forma de hidroterapia, consiste em manter-se sentado num banho de água quente com os pés em água fria durante três minutos, e depois sentar-se em água fria com os pés em água quente durante um minuto.

Relativamente à alimentação, os naturopatas recomendam exclusivamente alimentos biológicos, que tenham estado, o menos tempo possível expostos aos pesticidas e outros contaminantes ambientais, e evitar os glícidos refinados, o café, o chá forte e o álcool , sobretudo a cerveja. Para a hipertrofia da próstata deve ser aumentado, o consumo de alimentos ricos em zinco, tais como as pevides de abóbora.

De resto, vários suplementos recomendados revelam-se eficazes para o tratamento da hipertrofia da próstata, sendo alguns deles habitualmente utilizados na Europa.

Os tratamentos naturopáticos recorrem às várias preparações:

- extractos de pólen de centeio;
- vara de ouro (solidago);
- alectris farinácea, como o harzol;
- ameixa africana;
- couve palmiste anã da América;
- picolinato de zinco;
- vitamina B6;
- ácidos gordos essenciais (óleo de linhaça de girassol, de onagro e de soja);
- chá de Kombucha;
- geleia real.

Na prevenção de problemas da próstata a primeira coisa a propor deve ser o regime alimentar. São de grande importância o arroz integral, legumes crus, ervilhas, tofu, soja (contém um bioflavonóide importante na prevenção) e seus derivados, nozes, amêndoas, feijão, frutas e óleo de girassol.

A geristaína, contida na soja e no tofu impede ou retarda a invasão do cancro prostático. Paralelamente, a geristaíne impede a angiosenese do tumor, isto é, o desenvolvimento dos vasos sanguíneos que permitem o desenvolvimento e alastramento do tumor.

Os suplementos alimentares que se devem utilizar diariamente são:

- ácidos gordos poli-insaturados e os ác. essenciais;
- zinco (15 mg diárias);
- sementes de abóbora misturadas nos alimentos ou em cápsulas com pólen e equinácea;
- chás de barbas de milho, lapacho e salsa;
- suco de palmito, inibe a actividade da enzima salsaredutase impedindo que a D.H.T. se lige aos receptores da célula. Tem efeito diurético;
- -caroteno (15000 U.I.);
- vitamina E (1000 mg/dia).

Homeopatia preconiza entre outros Mercurius Cor, Apis Mel, Hepar Sulfur, geralmente a 5 ou 15 CH.

Apis Mel: quando há inflamação e/ou dilatação que provoca urgência de urinar em pequenas quantidades com ardor e dor.

Belladona: quando a emissão de urina também é dolorosa e difícil, a pressão provoca algum gotejar involuntário da urina quando em pé ou em andamento.

Pulsatilla: para a urgência frequente de urinar, ligeiro gotejar ou incontinência com qualquer movimento, como por exemplo o tossir.

Drageias:

- Bétula, Cipreste, Bistorta, Urze, Alquequenje. 1 a 2 drageias de cada, uma vez ao dia, alternando de 8 em 8 dias.
- Rainha dos prados; Pé de leão, Verónica, Grama, 1 a 2 drageias de cada, 1 vez ao dia.
- Várias curas por ano de: Eleuterococos ou ginseng (de preferência o vermelho). 6 drageias por dia durante um período de 4 a 6 semanas.

Infusões:

- Bétula, Cipreste, Bistorta, Urze, Alquequenje. Uma pitada de cada planta para uma chávena de água. Ferver durante 1 min e deixar em infusão durante 10 min.
- 3 vezes ao dia durante 8 dias alternando com Rainha dos Prados, Pé de leão, verónica e grama. Uma pitada de cada planta para uma chávena de água. Ferver durante 1 min e deixar em infusão durante 10 min.

Óleos essenciais:

- Tuia (sob receita médica) ou Marta. 2 gotas, 3 vezes ao dia.

O tratamento hidroterápico é de grande ajuda. Usar alternadamente água quente (3 min) e água fria (1 min) no baixo ventre com o chuveiro

- Banhos de assento: mornos, 2 vezes ao dia com massagem do baixo ventre.
- Banhos de vapor: 2 vezes por semana, seguidos de fricção fresca.
- Duches e afusões: das coxas e dos joelhos, todos os dias, com massagem do ventre e do baixo ventre. Afusão rectal morna.

Aromaterapia

Só deve ser usada como coadjuvante do tratamento médico. Aplicar uma compressa quente com algumas gotas de óleo de camomila, de zimbro ou de pinheiro, sobre o baixo ventre, pode aliviar rapidamente a pressão e melhorar o fluxo urinário. Quando a próstata está inflamada deve-se incluir sempre óleo de camomila, devido ao seu efeito anti-inflamatório.

Fitoterapia

Na hipertrofia da próstata a infusão de um ou de ambos os remédios seguintes pode ajudar bastante:

- Cavalinha (equisetum arvense): poderoso diurético, aumenta o fluxo urinário e ajuda a bexiga a esvaziar-se completamente, se isso não acontecer pode provocar cistite. É também adstringente e anti-inflamatória, tonificando as membranas entumecidas.
- Urtiga branca (Lamium album): outro remédio adstringente que parece possuir acção reguladora sobre o fluxo sanguíneo na região pélvica, podendo assim reduzir a dilatação excessiva da próstata.

Estas duas ervas combinadas podem acalmar as membranas e melhorar o fluxo sanguíneo.

Receitas fitoterapêuticas:

- Cloreto de magnésio: 1 saco de 20 g dissolvido em 1 L de água de Montrocuous ou volvic. A mistura deve, de preferencia, ser feita numa garrafa de vidro. Tomar ¾ de copo de manhã em jejum, excepto em casos onde exista insuficiência renal.
- Mistura das seguintes plantas em infusão: Freixo, Bétula, Agrimónia e Alquequenje. 15 g para 1 l de água e tomar 2 a 3 chávenas por dia.
- Malva (fresca): 20 g em 1 L de água, deixar em infusão durante 10 min. Tomar 2 a 3 chávenas por dia. Tem acção descongestionante.
- Urze: 20 g em 1 L de água, deixar em infusão durante 10 min. Tomar 2 chávenas por dia.

Observou-se que os problemas da próstata estão fortemente relacionados com o trato digestivo, e que a alimentação constitui um factor importante a ter em conta quando se consideram as causas possíveis deste problema. Por detrás do problema de congestão já descrito, encontram-se os processos de digestão e eliminação, e aquilo que se come e bebe terá um efeito directo sobre a questão.

Deve-se ter em mente que cada refeição aumenta a pressão, no interior, do fluxo sanguíneo e que o organismo deve colocar os nutrientes em excesso num sítio qualquer.

A naturopatia adopta uma dieta variada com muitos líquidos durante o dia para manter a urina em movimento na bexiga. Reduz o café, chá e álcool para não irritar.

Tratamento

- Primeiros dias ter uma alimentação exclusivamente crua;
- Banhos genitais de manhã ao acordar, a meio da tarde e 3 h após o jantar;
- Enfaixamentos de argila sobre o ventre, rins e por entre as pernas (à noite ao deitar);
- Ingectar água argilosa pelo ânus deixando-a toda a noite;
- Durante o dia, fazer afusões de água fria;
- Banho diário de vapor com abluções frequentes de água fria por toda a pele;
- Beber tisanas de cavalinha e hortelã-pimenta.



Alimentos que mais beneficiam o doente da próstata


Os alimentos abaixo referidos são regeneradores, purificadores, vitalizantes e fortificantes. São os alimentos mais ricos em substâncias curativas (minerais, vitaminas, etc... e em que as defesas são aumentadas).

Fruta fresca: ameixa, banana, damasco, laranja, maçã, pêssego, pêra, tangerina, uva, etc..
Hortaliças em geral: Acelgas, agrião, aipo, alcachofra, alface, alho tenro, cebola, cebolinho, cenoura, couve-flor, dente de alho, dente-de-leão, escarola, espinafres, folhas de chicória, pepino e rabanetes.

Estes alimentos devem ser comido crus a fim de haver um bom aproveitamento de todas as propriedades que os mesmos contêm. Só assim serão verdadeiramente curativos. Podem ser ingeridos em forma de saladas ou extrair os sucos e bebê-los.

Os alimentos assados devem ser usados com parcimónia.

O melhor regime alimentar é o lacto-vegetariano, mas nos doentes mais graves deve-se optar, de tempos a tempos, por um regime crudívero. No máximo, deve-se comer 3 ovos por semana. Jantar leve e o mais cedo possível. Beber líquidos suficientes durante o dia, alternando entre água, sumos de fruta e leite.



Alimentos que prejudicam os doentes da próstata


Principalmente durante o tratamento não usar:

- Salgados: peixe, queijo, azeitonas, bacalhau, sal, etc...;
- Outros: Carnes e derivados (porco, coelho ou lebre) fritos, condimentos fortes e picantes;
- Bebidas alcoólicas: aguardente, cerveja, vinho, champanhe, licores, etc...


Resta por fim falar nos meios naturais de cura: água, ar puro, argila, sol, alimentação natural, etc..., exercício físico e respiratório.

Água: A hidroterapia é de grande valor para a manutenção da saúde ou recuperação desta no caso de qualquer enfermidade.
O banho genital, banho de chuveiro, banho de vapor, banho do baixo ventre e o banho de assento são úteis no combate às enfermidades da próstata

Há compressas frias, alternadas frias e quentes, derivativas em forma de T, etc...

Ar puro é o alimento mais precioso para a conservação da saúde e o único que se deve e pode tomar continuamente sem fazer qualquer mal, só faz bem.

“O ar puro é o primeiro alimento e o primeiro medicamento” – Hipócrates

Argila é rica em vários minerais importantes para o organismo. Tem um elevado poder vital. Quando exposta ao ar e/ou ao Sol, fica mais activa.


Luz: é um alimento em especial do sistema nervoso e cada pessoa deve expor-se continuamente à luz. A luz é um agente precioso das trocas orgânicas favorecendo as reacções químicas e físicas do organismo.

Os banhos de Sol são vitalizantes e depuradores. Beneficiam muito a próstata e contribuem para o combate a diversas doenças desta glândula.
Os banhos de Sol podem ser com o:
- corpo completamente nu (para qualquer estado de doentes da próstata)
- corpo coberto (doentes da próstata com intoxicação, retenção da ureia, excesso de substâncias perturbadoras, etc...)


Exercício físico é um dos estimulantes da força vital do indivíduo. Deve ser adaptado à idade e estado de saúde.

Dos meios naturais de cura fazem ainda parte:
- repouso físico e mental a meio do dia
- sono profundo

BIBLIOGRAFIA:

Cairo, N.; Guia de Medicina Homeopática; Livraria Teixeira; São Paulo, 1983.

Charlish, A.; Salve a sua próstata; Publicações Prevenção de Saúde, Londres,
1997.

Daszkiewicz, P.; A Cura pela Natureza; Enciclopédia dos Remédios Naturais;
Editorial Estampa, Londres Grã-Bretanha, 1996.

Niederhausrn, W.V.; As doenças da próstata; Edição 41209/3441; Publicações
Europa-América, Lda.

Rohen, J. W., Yokochi, C., Lutjen-Drecoll, E.; Anatomia humana; 4ª ed., Ed.
Manole, 1998.

Voisin, H.; Manual de Matéria Médica para o Clínico Homeopata; 2º. ed., Ed.
Organização Andrei Editora Ltda; 1987.

Literatura Aconselhada:

Sarcoma da próstata; Alves, L.; Biblioteca Nacional

Doenças da próstata; Clements, H.; Biblioteca Nacional

Próstata e a sua patologia; Fund. Puiguert – Serviço de Urologia; Biblioteca Nacional

A próstata: Doenças e cura; Santos, J. E.; Biblioteca Nacional

Hiperplasia benigna da próstata; Farna Press Edições; Biblioteca Nacional