segunda-feira, 20 de abril de 2009
TERAPIAS DAS CLINICAS ALQUIMIK 21
TRATAMENTOS
PROGRAMA EMAGRECIMENTO ALQUIMIK 21 CLINICA
CONSULTA HOLISTICA
CONSULTA NATUROLOGICA
CONSULTA NUTRIÇÃO CLINICA
OSTEOPATIA
HOMEOPATIA
ACUPUNCTURA
DESINTOXICAÇÃO LINFATICA
EXAME IRIDOLOGIA
EXAME ASYRA
TERAPIA FLORAL
TERAPIA ORIENTAL
MESOTERAPIA HOMEOPATICA
MESOTERAPIA HOMEOPATICA + ENVOLVIMENTO
MESOT. HOMEOP. + PRESSOTERAPIA + MASS. ANTI CELULITE
MASSAGEM DE DRENAGEM LINFATICA
MASSAGEM CELULITE
MASSAGEM CELULITE + MESOTERAPIA HOMEOPATICA
MASSAGEM CELULITE + PRESSOTERAPIA
MASSAGEM PRESSOTERAPIA
MASSAGEM PRESSOTERAPIA + MESSOTERAPIA
MASSAGEM DE RELAXAMENTO COM OLEOS ESSENCIAIS
MASSAGEM DE RELAXAMENTO PERNAS
MASSAGEM DE PÉS
MASSAGEM NAS COSTAS TERAPEUTICA
MASSAGEM GESTANTE
MASSAGEM FISIOTERAPEUTICA
MASSAGEM ALQUIMIK21
SEIO - PUSH UP
LIFTING - MESOTERAPIA HOMEOPATICA
LIFTING - ACUPUNTURA (COM OU SEM AGULHAS)
LIFTING - ACIDO (SÓ OUTONO E INVERNO)
LIFTING - MICROTERAPIA CELULAR
TERAPIA VASCULAR - VARIZES E DERRAMES
SHANTALA - MASSAGEM EM BEBES
YIN & YANG - MASSAGEM ENERGETICA
TUINÃ - MASSAGEM DE RELAXAMENTO
TIGER POINTS - MASSAGEM ANTI-STRESS
GEOTERAPIA
MASSAGEM PLUSH (TRATAMENTO DE CORPO)
TRATAMENTO CITRICO (CELULITE E VOLUME - TRAT. DE CORPO)
TRATAMENTO ANTI-AGE COMPLETO (ROSTO,TESTA E PESCOÇO)
TRATAMENTO DE ESTRIAS
ACIDO HIALURONICO (RUGA, ENCHIMENTO DE LABIOS)
PEELING GLICOLICO (VER A POSSIBILIDADE DE FAZER)
PEELING CRISTAL
PEELING DE DIAMANTE
TRATAMENTO DESCONTRATURANTE (EFEITO BOTOX)
T.E.M (TÉCNICA DE ENERGIA MUSCULAR)
terça-feira, 24 de março de 2009
ALQUIMIK 21 CLINICAS
O ALQUIMIK 21 CLINICA, é uma clínica conceito de emagrecimento, nutrição e bem estar e dedica-se à prestação dos mais modernos tratamentos de corpo e saúde. Desde a sua fundação que trabalha em busca de novas tecnologias para tratamentos de emagrecimento, celulite, rugas, flacidez mamaria e de glúteo, bem como de cuidados para corpo e rosto para a mulher e também para o homem. Sob a orientação do seu idealizador, o Dr. Newton Cunha Júnior, todos os tratamentos são personalizados e individualizados de acordo com as necessidades de cada cliente. Os resultados são visíveis desde o primeiro tratamento. Os tratamentos de corpo, emagrecimento, anti-celulite, reafirmação mamas e glúteo, combinados com uma dieta equilibrada e com o acompanhamento de Nutricionistas, irão proporcionar resultados ainda mais rápidos.
O sucesso da Alquimik 21 Clínicas deve-se ao conjunto de procedimentos padronizados pela clínica, que se inicia com a avaliação, diagnóstico (IRIDOLOGIA INTEGRATIVA E ASYRA) e métodos terapêuticos de suplementação nutricional para a modulação e estimulação das funções orgânicas, além do acompanhamento individualizado, objectivando o desenvolvimento e manutenção de hábitos saudáveis. Actualmente, as clínicas utilizam as orientações nutricionais e de práticas de saúde da Harvard Medical School - EUA, que contêm as novas directrizes com fundamentação científica para hábitos de vida saudáveis; agrega a elas alguns conceitos de estudos práticos, como a combinação dos alimentos para alcalinização do sangue, cuidados com os índices glicêmicos dos alimentos, melhores alimentos de acordo com o tipo sanguíneo, cronodietologia (consumir os alimentos na hora apropriada), nutrição funcional (alimentos que promovem a saúde) e o estimulo ao consumo de alimentos saudáveis. Apesar de ser reconhecida a função multifacetada que o alimento desempenha em nossa vida cultural, social e emocional, sabemos que não é possível seguir um conjunto perfeito de directrizes nutricionais, mas o objectivo da Alquimik 21 é transmitir através dos conhecimentos científicos actuais as melhores opções para prevenção de doenças, manutenção da saúde, bem-estar e principalmente da qualidade de vida.
Pesquisas científicas e a própria Organização Mundial de Saúde (OMS) afirmam que mais de 50% das causas das doenças estão relacionadas com os hábitos perniciosos do nosso dia-a-dia, o que significa que há uma grande possibilidade de evitarmos o adoecimento e promovermos a cura. Cabe a cada um decidir o seu estilo de vida, saudável ou não.
A nova pirâmide de prática de saúde de Harvard, na sua base, indica a necessidade de adopção de actividade física diária. Com isso, promove-se toda uma alteração fisiológica e emocional, levando a sensações muito agradáveis, favorecendo a auto-estima e o sucesso do tratamento. Alguns sintomas apresentados, como aumento do apetite, compulsões alimentares, cansaço, fadiga e até alterações de humor, como depressão, ansiedade e irritabilidade, vão sendo eliminados. Ter e viver um estilo de vida saudável não requer mudanças radicais, pois podemos prosseguir tranquilamente nesta transformação, mesmo com uma agenda cheia.
Através do conhecimento, muitas pessoas se motivam e iniciam mudanças significativas de comportamento e estilo de vida. “Um ponto importante é que, para se alcançar resultados, é preciso aliar a este conhecimento o comprometimento com atitudes que minimizam a ansiedade e o stress”, afirma Dr. Newton Cunha Jr que trabalha com pacientes que precisam de incentivo e orientação nutricional para realizar estas mudanças no estilo de vida.
Por que, então, não dar o primeiro passo? E quando a mudança de hábitos parece quase impossível? "Dê o primeiro passo que nós ajudamo-lo na sua conquista diária a alcançar o que sempre almejou para o seu bem-estar. Estar saudável é uma conquista diária. Criar novos hábitos e excluir outros é um processo dinâmico, que leva a uma efectiva qualidade de vida", conclui o Dr. Newton Cunha Jr.
DEPOIMENTOS
Olá! Sou a Ana Sofia, tenho 35 anos e frequento já há um ano a consulta do Dr. Newton Cunha. Inicialmente fui por curiosidade e através de uma amiga de uma amiga, que estavam muito contentes por terem encontrado finalmente um nutricionista que as pudesse ajudar.
Iniciei o programa Alquimik21, que para mim era muito estranho por ser uma situação nova e que desconhecia, mas depois comecei a perceber que era o programa mais indicado e que me ajudou a ganhar coragem para ter uma vida mais saudável e voltar a sorrir.
Inicialmente realizei consultas em Iridologia e com a Asyra, nada de mais, senão a nova tecnologia e a medicina em conjunto a avaliar-nos e a nos darem as respostas que precisamos de saber e nunca soubemos.
Depois de uma análise, é só agarrar a oportunidade que temos à nossa volta, um excelente profissional e uma equipa de terapeutas.Com os tratamentos de acupunctura, osteopatia,
Massagens e métodos de desintoxicação linfática perdi 13 kg.
Sinto-me diferente, mais confiante e quero continuar a sorrir.
***
Sou Fabiana B. Aranha, 37 anos, Advogada. Quando pensei em buscar um profissional de nutrição tinha na cabeça a ideia de que iria uma única consulta e com a dieta nas mãos conseguiria emagrecer sozinha o mais rápido possível. Entretanto, me equivoquei, pois esse tipo de ajuda requer acompanhamento profissional e toda uma mudança de hábitos alimentares que consequentemente, redunda em reeducação alimentar.
O método utilizado pelo Dr. Newton Cunha Jr com o auxílio do método Alquimik 21 Clínica proporciona esse bem-estar e, principalmente, emagrecimento com saúde. No entanto, requer dedicação e força de vontade do paciente que aliados à boa técnica e produtos confiáveis certamente oferecem resultado satisfatório e saudável.
Alquimik 21 Clínicas Médicas
promove palestras sobre
Saúde e Qualidade de Vida
através do Projecto Alquimik 21 Cidadania
Informem-se: 933110225 – 938236433 (Dr. Newton Cunha Júnior)
CLINICAS ALQUIMIK 21
RUA DUQUE DE PALMELA 30
LISBOA
Tel: 933110225 - 9388236433
http://www.clinicanturologica.com
http://newtoncunha.blogspot.com
E-mail – newtoncunha@hotmail.com
NUTRISTATION & ALQUIMIK 21 CLINICA
Rua de São Bento 19
4480-781 – VILA DO CONDE
Tel/fAX: 252647089
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NATUR CARE CLINICA & ALQUIMIK 21 CLINICA
Rua Luis Barroso – Ed. Sagres lj 10
4760-153 – VILA NOVA DE FAMALICÃO
Tel: 252377919 – 252371326 – 967332143
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CORPUS LASER & ALQUIMIK 21 CLINICA
R. MAJOR CALDAS XAVIER 51 R/C DTO
2675 – ODIVELAS
Tel: 219338928
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100% BRASIL CLINICA & ALQUIMIK 21 CLINICA
Rua D. Gonçalo Pereira 58/64
Sé – BRAGA
Tel: 253117490 - 933998754
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ALQUIMIK 21 CLINICA
Trv. Sacadura Cabral 62
2870 – MONTIJO
Tel: 933110225 - 938236433
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CENTRO DIETETICO SANTA IRIA & ALQUIMIK 21 CLINICA
Rua Marques de Pombal 27
2300-510 – TOMAR
Tel: 249321193
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CENTRO DIETETICO RAINHA SANTA & ALQUIMIK 21 CLINICA
Rua do Postigo 6
4990 – PONTE DE LIMA
Tel: 258743584
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sexta-feira, 20 de março de 2009
ACUPUNCTURA - UMA OTIMA AJUDA PARA NO TRATAMENTA DA INFERTILIDADE
A acupunctura é usada desde há séculos na China para regular a fertilidade feminina. Investigadores ocidentais descobriram agora porquê.
A acupunctura pode aumentar os índices de sucesso em tratamentos de fertilização em vitro, sugere um artigo publicado em Fevereiro no British Medical Journal. Os investigadores concluíram que, por cada dez mulheres que recorressem ao tratamento com acupunctura, existiria uma gravidez extra.
A acupunctura parece ampliar as hipóteses de transferência de embrião, em casos de mulher que fazem tratamentos de fertilidades. Os dados são de um novo estudo da University of Maryland School of Medicine's Centre for Integrative Medicine.
A acupunctura é usada desde há séculos na China para regular a fertilidade feminina, o que terá motivado os investigadores a tentar perceber de que forma poderia ser útil nos tratamentos de FIV – no qual o ovo da mulher é fertilizado em laboratório e depois transferido para o seu ventre.
De acordo com a revisão preliminar de estudos, complementar o processo de transferência do embrião com acupunctura parece aumentar a possibilidade de gravidez em 65%, em comparação com o uso de falsa acupunctura ou de nenhum tratamento, refere o pesquisador principal Eric Manheimer.
O estudo é novo e surpreendente, mas não com certeza para Dirceu Mendes Pereira, Presidente da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana. O ginecologista brasileiro considera o método das agulhas especialmente útil em casos de infertilidade sem causa aparente: “a acupunctura ajuda a controlar os casos de hipercontratividade (espasmos nas trompas) e melhora a circulação na zona pélvica. Numa dessas, a mulher engravida”, contava ao Jornal A Folha, há três aos atrás. Mas a técnica também resultou em Márcia do Carmo Flores, 32 anos, que tinha endometriose grave. Durante oito anos, tomou hormonas e fez três cirurgias, inseminação artificial e FIV. Segundo conta, quando começou o tratamento com Pereira, todos os medicamentos foram abolidos, passando a tratar-se com acupunctura, terapia ortomolecular e orientação nutricional. O especialista receitou ainda ao casal uma dieta e vitaminas. Segundo A Folha, o resultado chegou seis meses depois.
CLINICA NATUROLUX ALQUIMIK 21
R. DUQUE DE PALMELA 30, LISBOA,
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TERAPIAS ORIENTAIS
Tratamento que pode incluir várias disciplinas da Medicina Tradicional Chinesa.
As disciplinas usadas mais frequentemente são a Acupunctura, a Acupunctura Auricular, a Massagem, a Moxabustão, entre outras...
CLINICA ALQUIMIK 21
LISBOA - R DUQUE DE PALMELA 30
MONTIJO - TRV SACADURA CABRAL 55
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REFLEXOLOGIA - UMA ARTE SUAVE
Não deve ser confundida massagem básica nos pés ou com massagem de corpo de maneira geral, pois é uma técnica especifica de pressão que actua em pontas reflexos e precisos nos pés com base na premissa de que as áreas reflexas dos pés correspondem a todas as partes do corpo.
Como os pés representam um microcosmos do corpo, todos os órgãos, glândulas e outras partes estão dispostos num arranjo similar ao dos pés.
A Reflexologia é uma arte suave, uma ciência e um método muito eficaz de tratamento. É técnica curativa holísta - o termo holístico é derivado da palavra grega Holos que significa "inteiro" e, assim procura tratar o individuo como uma entidade constituída de corpo, mente e espírito.
a pressão é aplicada nas áreas reflexas dos pés com os dedos das mãos e usando técnicas específicas.
Este procedimento provoca mudanças fisiológicas na corpo na medida em que o próprio potencial de cura do organismo é estimulado.
Deste forma, os pés podem desempenhar um papel importantíssimo na conquista e manutenção de uma boa saúde.
Como os pés representam um microcosmos do corpo, todos os órgãos, glândulas e outras partes estão dispostos num arranjo similar ao dos pés.
A Reflexologia é uma arte suave, uma ciência e um método muito eficaz de tratamento. É técnica curativa holísta - o termo holístico é derivado da palavra grega Holos que significa "inteiro" e, assim procura tratar o individuo como uma entidade constituída de corpo, mente e espírito.
a pressão é aplicada nas áreas reflexas dos pés com os dedos das mãos e usando técnicas específicas.
Este procedimento provoca mudanças fisiológicas na corpo na medida em que o próprio potencial de cura do organismo é estimulado.
Deste forma, os pés podem desempenhar um papel importantíssimo na conquista e manutenção de uma boa saúde.
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ANTI-AGE - PARE DE ENVELHECER
Para eliminar rugas e retardar o envelhecimento, nem sempre é preciso ir à mesa de cirurgia.
Como o programa ANTI-AGE é possível ganhar uma aparência mais saudável, jovem e atraente.
- Alimentação Anti-age
- Peeling
- Mesolifting
- Dermoabrasão
- Electrolifting
- Mesoterapia tradicional
- Mesoterapia sem agulhas
- Drenagem Facial
- Decapagem Facial
- HidrataÇÃO Facial
- Preechimentos
- Microcorrentes
- Massagem
Trabalhamos com equipamentos de última geração, certificados por entidades internacionais, que proporcionam resultados comprovados, e técnicos altamente qualificados, oferecemos um atendimento único, personalizado, desenvolvido especialmente para atender às suas necessidades.
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SAUDE E BEM-ESTAR
ALQUIMIK 21 - NUTRIÇÃO PERSONALIZADA
O Alquimik 21 é um programa personalizado – que começa com uma anamnese rigorosa, onde será avaliado o peso, o índice de massa corporal, dados antropométricos e exames do estado de saúde do paciente. Será feito um álbum fotográfico (em CD) onde o próprio paciente poderá observar a sua evolução em cada consulta. Também serão usadas técnicas coadjuvantes à orientação nutricional, tais como: a milenar Medicina Tradicional Chinesa, aqui representada pela acupunctura auricular, a microterapia celular, a endermologia, a desintoxicação linfática computorizada, a drenagem linfática, a mesoterapia, a aromaterapia, a terapia floral e massagens – técnica essa que estabiliza o organismo, dando um maior conforto ao paciente durante todo o tratamento de reeducação alimentar
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- NUTRIÇÃO - EMAGRECIMENTO,
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OSTEOPATIA - APRENDER A OUVIR O CORPO
O corpo tem memória, o corpo fala por si mas é preciso estarmos atentos ao sinais que ele nos envia. A osteopatia é baseada na escuta do outro mas principalmente no que transmitem as mãos através da palpação. É um meio de sentir o corpo e entrar em contacto com tensões e desequilíbrios. Encontrar as causas desses desequilíbrios despertando uma nova e mais profunda consciência do corpo. Aprender a conhece-lo melhor , respeita-lo , tornando-nos mais sensíveis aos seus ritmos e necessidades.
AROMATERAPIA - UMA AGRADAVEL E SUAVE FORMA DE EQUILIBRIO ORGANICO
Aromaterapia é a prática terapêutica que se utiliza dos Óleos Essenciais 100% puros para a prevenção e/ou tratamento auxiliar de problemas físicos, psicológicos e energéticos, visando proporcionar o bem estar geral do ser humano. Serve para tratar e/ou embelezar a pele, auxiliar na cura de doenças comuns, curar a alma, relaxar o corpo e a mente. Em toda a história da civilização humana, as plantas medicinais e aromáticas foram utilizadas para purificar e perfumar ambientes, para afastar maus espíritos, tratar de problemas da pele, tratar de problemas físicos como no uso das infusões, nos processos de mumificação no antigo Egito, nos banhos romanos, etc. Hoje a prática da Aromaterapia está se tornado bastante difundida pelos 4 cantos do mundo, mas ainda é, na maioria dos países, considerada como Medicina Complementar. Na França a Aromaterapia faz parte da formação médica. A verdadeira Aromaterapia é a aplicação terapêutica dos Óleos Essenciais através de banhos, massagens, compressas, difusão no ambiente, etc usando sempre veículos neutros para diluí-los tais como: óleos vegetais, água ou álcool de cereais, preservando-se assim a propriedades químicas e a atuação físico-química no organismo humano, combinados com a atuação olfativa através do sistema límbico.
quinta-feira, 19 de março de 2009
CLINICA COM O ASYRA EM PORTUGAL
ALQUIMIK E NUTRIVITAL
LISBOA - R DUQUE DE PALMELA 30
MONTIJO - TRV. SACADURA CABRAL 55
ODIVELAS - R MAJOR CALDAS XAVIER 51
MATOSINHOS - AV. COMENDADOR FERREIRA MATOS
VILA DO CONDE - R DE S. BENTO 19
PTE DE LIMA - R DO POSTIGO 6
BRAGA - R. D. GONÇALO PEREIRA
TOMAR - R MARQUES DO POMBAL
V. N. FAMALICÃO - R LUUIS BARROSO - ED. SAGRE
933110225 begin_of_the_skype_highlighting 933110225 end_of_the_skype_highlighting begin_of_the_skype_highlighting 933110225 end_of_the_skype_highlighting E 938236433 - 933110225
ASYRA - UM FANTASTICO METODO DE DIAGNOSTICO
Bioenergetic Screening
The Asyra AT3 bioenergetic screening and digital homeopathics imprinting system, from NutriVital Health could help you…
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* Identify health challenges at their root and match treatment plans
* Improve your patient compliance and success rates
* Boost your business and add to your revenues
Read more – visit our sister site asyra.co.uk by clicking here!
Energy medicine is growing in popularity, but it is far from new. Bioenergetic Medicine theory is based on the time-tested principals of ancient Chinese medicine and bioenergetic technology is the coming together of advanced scientific and technological understanding, and ancient Chinese medicine practices. A bioenergetic screening device is a form of this technology (also referred to as EAV or EDS) and has been around for over 50 years. It works by measuring the skin’s electrical properties at specific acupoints that relate to certain organs, thereby helping practitioners clearly understand a client’s health status.
Despite impressive testimonials from patients and practitioners alike, proof of bioenergetic screening’s effectiveness remained largely anecdotal: since the 1950’s, a growing number of people have experienced its effectiveness, but there was no solid clinical foundation to support the technology. As such, bioenergetic screening remained on the fringes of alternative healthcare; similar, in many ways, to the way in which homeopathy and naturopathy were positioned not that long ago.
In the 21st century, however, science has caught up with experience. Bioenergetic Medicine has already gained widespread clinical acceptance, and results are backed by scientifically documented research. It’s because of this that methods such as electro-dermal screening, the quantum body-field approach, and digital homeopathy are now being used in a growing number of health clinics across the world.
The most advanced development in the field of Bioenergetic Medicine is the Asyra AT3. Capable of probeless, non-intrusive full body scans within minutes, as well as producing custom digitally imprinted remedies, it is the realisation of half a century’s development.
Furthermore, it’s uniquely flexible in that it is programmed in accordance with the practitioner’s existing methods. To find out more about the Asyra AT3, visit our sister site www.clinicanaturologica.com by clicking here
quarta-feira, 4 de março de 2009
MELAMINA EN PRODUCTOS PROCEDENTES DE CHINA
La melamina (C3N3(NH2)3) es un componente químico industrial que se usa en la fabricación de plásticos
1. ¿Qué es la melamina?
La melamina (C3N3(NH2)3) es un componente químico industrial que se usa en la fabricación de plásticos y que puede provocar cálculos renales en caso de ser consumido.No se encuentra autorizada para su uso en alimentación, ni existen recomendaciones del Codex Alimentarius al respecto. Puesto que su contenido en nitrógeno es elevado se ha empleado para falsear los niveles reales de proteína en los productos alimenticios, por ejemplo en el caso de la leche que previamente ha sido aguada y que es el origen de la actual contaminación de leches infantiles detectada en China.
El gobierno chino ha señalado los centros de recogida de leche como los lugares en los que la melamina fue añadida.La melamina forma cristales en el riñón que pueden ocasionar obstrucción renal, anuria, con fallo renal.
2. ¿Por qué se añadió melamina a leches infantiles y formulaciones infantiles en polvo?
En China, donde se ha producido la adulteración, se añadió agua a leche cruda para aumentar su volumen. Como consecuencia de esta dilución, la leche presentaba una menor concentración proteica. Las compañías que emplearon la leche para una posterior producción (p.ej., formulaciones en polvo para lactantes) suelen comprobar el contenido proteico mediante una medición del contenido de nitrógeno. Por tanto, la adición de melamina – por su elevado contenido en nitrógeno – puede aumentar el nivel de nitrógeno, dando un falso resultado de elevadas concentraciones de proteínas, dado que la prueba estándar de medición de proteínas sólo determina el contenido en nitrógeno. Esto significa que la leche adulterada tendrá un nivel de nitrógeno artificialmente elevado que será interpretado erróneamente, como niveles de proteínas “normales” o “elevados”.
3. ¿Qué actuaciones ha puesto en marcha la Unión Europea?
En la UE está prohibida la importación de leche y productos lácteos para alimentación humana, desde China.
A la vista de los acontecimientos, la Comisión Europea a través de su red de alertas ha instado a los países miembros a intensificar los controles sobre productos procedentes de China que puedan contener leche o productos lácteos en su composición, como galletas, caramelos tipo toffee y chocolate.
La Comisión, a instancias del Comité Permanente de la Cadena Alimentaria y Sanidad Animal, recomienda que se extremen los controles en productos relevantes importados de China en cuya composición contengan leche o polvo de leche, trasladando las recomendaciones de INFOSAN (Red Internacional de Autoridades de Seguridad Alimentaria), a los Estados Miembros de la Unión Europea para que se busque la posible distribución local de los productos contaminados, que haya tenido lugar por cauces informales.
En la Unión Europea, se han propuesto las siguientes medidas legislativas y de gestión:
-Control 100% en frontera para los productos compuestos que contengan más del 15% de productos lácteos y un límite máximo de 2,5 mg/Kg.
-Se suspende temporalmente la exportación de los productos compuestos que contienen la leche, a menos que se garantice la verificación de que no contienen melamina.
La EFSA (Autoridad Europea de Seguridad Alimentaria) ha hecho pública en su web un informe del Comité de Expertos, en el que se llega a la conclusión de que suponiendo un nivel máximo de contaminación de la leche en productos compuestos, no se llegaría a alcanzar la dosis diaria admisible que se estima en 0,5 mg / kg peso corporal día.
Los niños con un consumo medio de galletas, caramelos y chocolates elaborados con esta leche en polvo no excederían la ingesta diaria admisible.
4. ¿Qué actuaciones se han realizado hasta ahora dentro del territorio nacional?
AESAN (Agencia Española de Seguridad Alimentaria y Nutrición) se ha puesto en contacto con las Comunidades Autónomas y ha transmitido esta información mediante el Sistema Coordinado de Intercambio Rápido de Información (SCIRI). En el caso de que en el transcurso de las correspondientes actuaciones de control oficial se localicen productos de estas características ó análogas(en cuanto a origen y composición) se procederá a su retirada del mercado e inmovilización.
1. ¿Qué es la melamina?
La melamina (C3N3(NH2)3) es un componente químico industrial que se usa en la fabricación de plásticos y que puede provocar cálculos renales en caso de ser consumido.No se encuentra autorizada para su uso en alimentación, ni existen recomendaciones del Codex Alimentarius al respecto. Puesto que su contenido en nitrógeno es elevado se ha empleado para falsear los niveles reales de proteína en los productos alimenticios, por ejemplo en el caso de la leche que previamente ha sido aguada y que es el origen de la actual contaminación de leches infantiles detectada en China.
El gobierno chino ha señalado los centros de recogida de leche como los lugares en los que la melamina fue añadida.La melamina forma cristales en el riñón que pueden ocasionar obstrucción renal, anuria, con fallo renal.
2. ¿Por qué se añadió melamina a leches infantiles y formulaciones infantiles en polvo?
En China, donde se ha producido la adulteración, se añadió agua a leche cruda para aumentar su volumen. Como consecuencia de esta dilución, la leche presentaba una menor concentración proteica. Las compañías que emplearon la leche para una posterior producción (p.ej., formulaciones en polvo para lactantes) suelen comprobar el contenido proteico mediante una medición del contenido de nitrógeno. Por tanto, la adición de melamina – por su elevado contenido en nitrógeno – puede aumentar el nivel de nitrógeno, dando un falso resultado de elevadas concentraciones de proteínas, dado que la prueba estándar de medición de proteínas sólo determina el contenido en nitrógeno. Esto significa que la leche adulterada tendrá un nivel de nitrógeno artificialmente elevado que será interpretado erróneamente, como niveles de proteínas “normales” o “elevados”.
3. ¿Qué actuaciones ha puesto en marcha la Unión Europea?
En la UE está prohibida la importación de leche y productos lácteos para alimentación humana, desde China.
A la vista de los acontecimientos, la Comisión Europea a través de su red de alertas ha instado a los países miembros a intensificar los controles sobre productos procedentes de China que puedan contener leche o productos lácteos en su composición, como galletas, caramelos tipo toffee y chocolate.
La Comisión, a instancias del Comité Permanente de la Cadena Alimentaria y Sanidad Animal, recomienda que se extremen los controles en productos relevantes importados de China en cuya composición contengan leche o polvo de leche, trasladando las recomendaciones de INFOSAN (Red Internacional de Autoridades de Seguridad Alimentaria), a los Estados Miembros de la Unión Europea para que se busque la posible distribución local de los productos contaminados, que haya tenido lugar por cauces informales.
En la Unión Europea, se han propuesto las siguientes medidas legislativas y de gestión:
-Control 100% en frontera para los productos compuestos que contengan más del 15% de productos lácteos y un límite máximo de 2,5 mg/Kg.
-Se suspende temporalmente la exportación de los productos compuestos que contienen la leche, a menos que se garantice la verificación de que no contienen melamina.
La EFSA (Autoridad Europea de Seguridad Alimentaria) ha hecho pública en su web un informe del Comité de Expertos, en el que se llega a la conclusión de que suponiendo un nivel máximo de contaminación de la leche en productos compuestos, no se llegaría a alcanzar la dosis diaria admisible que se estima en 0,5 mg / kg peso corporal día.
Los niños con un consumo medio de galletas, caramelos y chocolates elaborados con esta leche en polvo no excederían la ingesta diaria admisible.
4. ¿Qué actuaciones se han realizado hasta ahora dentro del territorio nacional?
AESAN (Agencia Española de Seguridad Alimentaria y Nutrición) se ha puesto en contacto con las Comunidades Autónomas y ha transmitido esta información mediante el Sistema Coordinado de Intercambio Rápido de Información (SCIRI). En el caso de que en el transcurso de las correspondientes actuaciones de control oficial se localicen productos de estas características ó análogas(en cuanto a origen y composición) se procederá a su retirada del mercado e inmovilización.
IRIDOLOGIA – UM METODO DE ANALISE NÃO EVASIVO
A Iridologia é uma ciência que tem como objectivo o estudo da íris e sua relação com as alterações que ocorrem com o nosso organismo, sejam elas orgânicas, metabólicas, nutricionais, nervosas, hormonais, assim como as influências psíquicas e emocionais.
Isso é possível através da observação das estruturas das fibras e da pigmentação da íris, isto é, sua cor. Todas as partes do nosso organismo estão representadas na íris que é a parte colorida dos nossos olhos. O estudo pode revelar muito sobre a nossa saúde, bem como a carga genética que recebemos.
É importante ressaltar que a Iridologia não é terapia e sim uma ferramenta de pré-diagnose.
A íris é formada por fibras e esse é o primeiro elemento que observamos pois elas nos indicam o tipo de constituição da pessoa.
A íris representa todas as partes do organismo em sua topografia.
Isso é possível graças ao Sistema Nervoso Autônomo, formado por duas cadeias nervosas: o simpático e o parassimpático. Eles enervam todas as partes do organismo e levam até o cérebro impulsos sobra a situação da cada região (Sistema Nervoso Central) e até a íris, onde essas impressões ficam registradas.
Bernard Jensen (americano) desenvolveu um mapa de iridologia onde nele está indicada a posição relativa de cada órgão representado na íris.
A íris direita representa os órgãos que estão localizados do lado direito do corpo e a íris esquerda os que estão localizados do lado esquerdo. Por exemplo: o fígado está representado na íris direita, o baço na íris esquerda. Já a tireóide está representada nas duas íris.
Enquanto o método de Bernard Jensen nos possibilita analisar a íris do ponto de vista orgânico, o método Rayid, desenvolvido por Denny Johnson, nos possibilita entendermos as complexidades da mente humana que molda e dá forma às nossas personalidades e relacionamentos. Com ele pode-se conhecer os tipos psíquicos, bem como introversão e extroversão, além da predominância cerebral.
O método Rayid reconhece 4 padrões, sendo 3 padrões básicos: Flor, Jóia e Corrente e um quarto padrão chamado de Agitador, que é uma combinação dos padrões Flor e Jóia.
As pessoas que apresentam muitas fibras abertas na íris, que chamamos de pétalas, estão no padrão Flor. São emocionais, expontâneas, observadoras, fazem muitos gestos e aprendem ouvindo. São criativas. Geralmente tem habilidades para música, artes, etc...
Identificamos o padrão Jóia como sendo uma pigmentação na íris. É como se tivesse caído um pingo de tinta sobre a íris. Uma mancha marron. Esse padrão indica uma pessoa intelectual, com muito talento para a análise e diálogo verbal, pouca flexibilidade para mudanças.
Identificamos um padrão Corrente quando a íris tem suas fibras penteadinhas, com poucos sinais.
A palavra que melhor descreve o Corrente é sensibilidade - sensibilidade física, menta e intuitiva. Ela é como um imã para tudo que funciona a sua volta. Imagine um Corrente com milhares de bigodes de gato tateando em todas as direções. A menor mudança ou incidente é imediatamente sentida por ele, que é sempre "tocado" por tudo, devido à combinação da sensibilidade das naturezas Flor e Jóia. O corrente é um radar ambulante da vida.
Já o tipo Agitador é identificado por possuir uma combinação dos sinais dos padrões Flor e Jóia. São extremistas. O padrão clássico do Agitador é o grande sucesso e o grande fracasso. A dedicação e a lealdade são as suas marcas. Em geral são inventores, exploradores ou motivadores. Eles são entusiastas.
Vejam como o corpo avisa, de forma clara, as nossas fragilidades.
Isso é possível através da observação das estruturas das fibras e da pigmentação da íris, isto é, sua cor. Todas as partes do nosso organismo estão representadas na íris que é a parte colorida dos nossos olhos. O estudo pode revelar muito sobre a nossa saúde, bem como a carga genética que recebemos.
É importante ressaltar que a Iridologia não é terapia e sim uma ferramenta de pré-diagnose.
A íris é formada por fibras e esse é o primeiro elemento que observamos pois elas nos indicam o tipo de constituição da pessoa.
A íris representa todas as partes do organismo em sua topografia.
Isso é possível graças ao Sistema Nervoso Autônomo, formado por duas cadeias nervosas: o simpático e o parassimpático. Eles enervam todas as partes do organismo e levam até o cérebro impulsos sobra a situação da cada região (Sistema Nervoso Central) e até a íris, onde essas impressões ficam registradas.
Bernard Jensen (americano) desenvolveu um mapa de iridologia onde nele está indicada a posição relativa de cada órgão representado na íris.
A íris direita representa os órgãos que estão localizados do lado direito do corpo e a íris esquerda os que estão localizados do lado esquerdo. Por exemplo: o fígado está representado na íris direita, o baço na íris esquerda. Já a tireóide está representada nas duas íris.
Enquanto o método de Bernard Jensen nos possibilita analisar a íris do ponto de vista orgânico, o método Rayid, desenvolvido por Denny Johnson, nos possibilita entendermos as complexidades da mente humana que molda e dá forma às nossas personalidades e relacionamentos. Com ele pode-se conhecer os tipos psíquicos, bem como introversão e extroversão, além da predominância cerebral.
O método Rayid reconhece 4 padrões, sendo 3 padrões básicos: Flor, Jóia e Corrente e um quarto padrão chamado de Agitador, que é uma combinação dos padrões Flor e Jóia.
As pessoas que apresentam muitas fibras abertas na íris, que chamamos de pétalas, estão no padrão Flor. São emocionais, expontâneas, observadoras, fazem muitos gestos e aprendem ouvindo. São criativas. Geralmente tem habilidades para música, artes, etc...
Identificamos o padrão Jóia como sendo uma pigmentação na íris. É como se tivesse caído um pingo de tinta sobre a íris. Uma mancha marron. Esse padrão indica uma pessoa intelectual, com muito talento para a análise e diálogo verbal, pouca flexibilidade para mudanças.
Identificamos um padrão Corrente quando a íris tem suas fibras penteadinhas, com poucos sinais.
A palavra que melhor descreve o Corrente é sensibilidade - sensibilidade física, menta e intuitiva. Ela é como um imã para tudo que funciona a sua volta. Imagine um Corrente com milhares de bigodes de gato tateando em todas as direções. A menor mudança ou incidente é imediatamente sentida por ele, que é sempre "tocado" por tudo, devido à combinação da sensibilidade das naturezas Flor e Jóia. O corrente é um radar ambulante da vida.
Já o tipo Agitador é identificado por possuir uma combinação dos sinais dos padrões Flor e Jóia. São extremistas. O padrão clássico do Agitador é o grande sucesso e o grande fracasso. A dedicação e a lealdade são as suas marcas. Em geral são inventores, exploradores ou motivadores. Eles são entusiastas.
Vejam como o corpo avisa, de forma clara, as nossas fragilidades.
sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
DEPRESSÃO NA ESQUIZOFRENIA COM SINTOMAS PSICÓTICOS
DEPRESSÃO NA ESQUIZOFRENIA COM SINTOMAS PSICÓTICOS
Foram as observações em relação à melhora do quadro depressivo em esquizofrênicos tratados com antidepressivos ou com antipsicóticos que acabaram sugerindo a hipótese de que os sintomas depressivos são uma parte integral da descompensação psicótica (Newcomer, 1990; Leff et al. 1988). Em surto agudo, 50% dos pacientes apresentavam sintomas depressivos concomitantes. Desses, metade desses melhoraram em 3 semanas e a outra metade continuou deprimida. Leff (1988) observou que 45% dos esquizofrênicos apresentaram humor deprimido, o qual regrediu com a melhora dos sintomas psicóticos.
Em geral, esses sintomas depressivos inerentes ao episódio psicótico agudo, começam no período pré-surto agudo (fase prodrômica) e intensificam no início da descompensação psicótica franca. Talvez os sintomas depressivos do episódio psicótico agudo não sejam tão percebidos porque outros sintomas psicóticos, como alucinações, delírios, desorganização do pensamento e do comportamento, sejam muito mais exuberantes.
DEPRESSÃO NA ESQUIZOFRENIA SEM SINTOMAS PSICÓTICOS
Quando a depressão ocorre na fase de estabilidade da esquizofrenia, isto é, depois de terem passado os sintomas psicóticos proeminentes, ela pode representar um quadro afectivo disfórico associado, uma depressão secundária ou um estado de sofrimento moral.
A Disforia Aguda se manifesta como uma associação de depressão e ansiedade simultaneamente. Em geral a Disforia está relacionada a um fator stressante desencadeante, portanto, tanto pode seguir a um Episódio Psicótico Agudo e regredir em até 3 semanas. Ou pode, como acontece mais comummente, anteceder em alguns dias o Episódio Esquizofrênico Agudo. Para pacientes já diagnosticados como esquizofrênicos, o surgimento de Disforia deve servir como alerta para a eclosão de um novo surto agudo.
Depois de um Episódio Esquizofrênico Agudo os pacientes podem, menos freqüentemente, evoluir para um quadro de Depressão Secundária. De fato, é essa Depressão Secundária que se constitui naquilo que se conhece hoje por Depressão Pós-Esquizofrênica ou Pós-Psicótica.
Esse tipo de depressão se assemelha a um episódio depressivo comum, com duração maior a duas semanas e quadro clínico típico de depressão (humor deprimido, desesperança, autodepreciação, idealização suicida, apatia, desinteresse, etc).
Muitas vezes os sintomas da depressão secundária da esquizofrenia são difíceis de diferenciar dos sintomas negativos da própria esquizofrenia. Entre os sintomas capazes de confundir o clínico está a apatia, desinteresse, alteração de sono, do apetite, a pobreza na socialização, diminuição da concentração e da atenção. Essa dificuldade de diagnóstico se justifica quando consideramos os sintomas próprios da esquizofrenia, os quais podem ser: ansiedade, culpa, falta de energia, perda do interesse no trabalho, diminuição do interesse social, diminuição da libido, desespero, desesperança, sensação de inutilidade e idealização suicida.
O Sofrimento Moral é a terceira possibilidade depressiva na esquizofrenia. Trata-se de um quadro crónico onde, apesar dos sintomas depressivos serem leves, chamam atenção os sintomas de desesperança. O que acontece aqui é um grande Sofrimento Moral (um dos sintomas básicos de depressão – veja).
O Sofrimento Moral ou, de acordo com outros autores, a Desmoralização Crónica é um estado de baixíssima auto-estima e desesperança grave, como uma resposta a um problema grave, real e permanente.
Normalmente o Sofrimento Moral tende a aparecer com mais gravidade quando existe, por parte do paciente ou dos familiares, uma grande expectativa de boa performance depois da doença. Aparece também quando o paciente tem uma boa noção da gravidade de sua doença. Segundo alguns autores, um grande Sofrimento Moral pode tornar a pessoa bastante incapaz e não haverá boa resposta aos tratamentos psicofarmacológicos tradicionais para depressão.
PSICOSE DELIRANTE CRÓNICA
(Paranóia)
Freud entendia a neurose como o resultado de um conflito entre o Ego e o Id, ou seja, entre aquilo que o indivíduo é (ou foi) de fato, com aquilo que ele desejaria prazerosamente ser (ou ter sido), ao passo que a psicose seria o desfecho análogo de um distúrbio entre o Ego e o Mundo.
Patch considera a psicose uma doença mental caracterizada pela distorção do senso de realidade, uma inadequação e falta de harmonia entre o pensamento e a afectividade.
A Psicose Delirante Cronica, que é sinónimo do actual Transtornos Delirante Persistente (CID.10), já foi chamada de Paranóia, muito apropriadamente. De acordo com Kraepelin, a Paranóia é uma entidade clínica caracterizada, essencialmente, pelo desenvolvimento insidioso de um sistema delirante duradouro e inabalável mas, apesar desses Delírios há uma curisosa manutenção da clareza e da ordem do pensamento, da vontade e da acção.
Ao contrário dos esquizofrênicos e doentes cerebrais, onde as ideias delirantes são um tanto desconexas, nesta Psicose Delirante Crónica as ideias se unem num determinado contexto lógico para formar um sistema delirante total, rigidamente estruturado e organizado.
A característica essencial desse Transtorno Delirante Persistente é a presença de um ou mais delírios não-bizarros que persistem por pelo menos 1 mês. Para o diagnóstico é muito importante que o delírio do Transtorno Delirante Persistente não seja bizarro nem seja desorganizado, ou seja, ele deve ter seu tema e script organizado e compreensível ao ouvinte, embora continue se tratando de uma falsa e absurda crença.
As alucinações não são proeminentes e nem habituais, embora possam existir concomitantemente. Quando existem, a alucinações táteis ou olfativas costumam ser mais frequentes que as visuais e auditivas.
Normalmente o funcionamento social desses pacientes Paranóicos não está prejudicado, apesar da existência do Delírio. A maioria dos pacientes pode parecer normais em seus papéis interpessoais e ocupacionais, entretanto, em alguns o prejuízo ocupacional pode ser substancial e incluir isolamento social. A impressão que se tem é a de uma ilha de delírio num mar de sanidade, portanto, uma espécie de delírio insular.
Um paciente, por exemplo, convencido de que será assassinado por perseguidores implacáveis pode desenvolver isolamento social e abandonar o emprego. Em geral, além do funcionamentos social comprometido, também o relacionamento conjugal pode sofrer prejuízos. Na Esquizofrenia o comprometimento social mais acentuado costuma ser a regra.
Esses Delírios normalmente são interpretativos, egocêntricos, sistematizados e coerentes. Pode ser de prejuízo, de perseguição ou de grandeza, impregnado ou não de tonalidade erótica ou com ideias de invenção ou de reforma. Também é frequente o delírio de ciúme, mais encontradiço nas mulheres. Estas estão sempre se deparando com provas "contundentes" acerca dos muitos relacionamentos sexuais de seus maridos.
TIPOS DE PSICOSES DELIRANTES PERSISTENTES
A - TIPO EROTOMANÍACO
Neste caso o delírio habitualmente se refere ao amor romântico idealizado e a união espiritual, mais do que a atracção sexual. Acreditam, frequentemente, ser amados por pessoa do sexo oposto que ocupa uma posição de superioridade (ídolos, artistas, autoridades, etc.) mas, pode também ser uma pessoa normal e estranha.
B - TIPO GRANDEZA
Neste subtipo de Transtorno Delirante Persistente a pessoa é convencida, pelo seu delírio, possuir algum grau de parentesco ou ligação com personalidades importantes ou, quando não, possuir algum grande e irreconhecível talento especial, alguma descoberta importante ou algum dom magistral. Outras vezes acha-se possuidor de grande fortuna.
C - TIPO CIÚME
Neste tipo de Paranóia a pessoa está convencida, sem motivo justo ou evidente, da infidelidade de sua esposa ou amante. Pequenos pedaços de "evidência", como roupas desarranjadas ou manchas nos lençóis podem ser coletados e utilizados para justificar o delírio. O paciente pode tomar medidas extremas para evitar que o companheiro(a) proporcione a infidelidade imaginada, como por exemplo, exigindo uma permanência no lar de forma tirana ou obrigando que nunca saia de casa desacompanhado(a).
D - TIPO PERSECUTÓRIO
É o tipo mais comum entre os paranóicos ou delirantes crónicos. O delírio costuma envolver a crença de estar sendo vítima de conspiração, traição, espionagem, perseguição, envenenamento ou intoxicação com drogas ou estar sendo alvo de comentários maliciosos.
E - TIPO SOMÁTICO (PARAFRENIA)
A Formação Delirante do Tipo Somático, como justifica o nome, caracteriza-se pela ocorrência de variadas formas de delírios somático e, neste caso, com maiores possibilidades de alucinações que outros tipos de Paranóia. Os mais comuns dizem respeito à convicção de que a pessoa emite odores fétidos de sua pele, boca, recto ou vagina, de que a pessoa está infestada por insectos na pele ou dentro dela, esdrúxulos parasitas internos, deformações de certas partes do corpo ou órgãos que não funcionam.
3 - PSICOSE REAcTIVA BREVE (Transtorno Psicótico Transitório)
A Psicose Reactiva Breve se caracteriza pelo aparecimento abrupto dos sintomas psicóticos sem a existência de sintomas pré-mórbidos e, habitualmente, seguindo-se à um stressor psicossocial. Os sinais e sintomas clínicos são similares àqueles vistos em outros distúrbios psicóticos, como na Esquizofrenia e nos Transtornos Afectivos com Sintomas Psicóticos. O prognóstico é bom e a persistência de sintomas residuais não ocorre. Durante o surto observa-se incoerência e acentuado afrouxamento das associações, delírios, alucinações e comportamento catatônico ou desorganizado. Há componentes afectivos com mudanças bruscas de um afecto para outro, perplexidade e confusão.
A Organização Mundial de Saúde, através da Classificação Internacional de Doenças (CID), recomenda que esta categoria de psicose deve ser restringida ao pequeno grupo de afecções psicóticas, em grande parte ou totalmente atribuídas a uma experiência existencial recente. Deve ser entendida como uma alteração psicótica na qual os factores ambientais tem a maior influência etiológica.
Trata-se de reacções cuja natureza não é só determinada pela situação psicotraumática, mas também pelas predisposições da personalidade. A maioria das reacções psíquicas mórbidas desenvolve-se em função de uma perturbação de carácter que predispõe a elas. Tal perturbação será fruto de um desenvolvimento psicorreativo anormal.
O desenvolvimento da Psicose Reactiva pode satisfazer a necessidade do paciente em representar, simbolicamente, a si e aos outros através da natureza interna de suas contradições, angústias e paixões, numa espécie de falência aguda de sua capacidade de adaptação a uma situação sofrível.
Deve haver na Psicose Reactiva Breve, de uma maneira ou outra, um certo lucro subjectivo na medida em que o paciente vive à margem da realidade traumática e insuportável; transfere seu próprio fracasso para um delírio persecutório, recolhe-se da realidade numa postura autística, nega a existência num estado amnésico e assim por diante. Pode ser de grande alívio a transferência da tonalidade afectiva de um objecto para outro, ou de um complexo de ideias para um outro complexo secundário psiquicamente anárquico, onde as coisas se encaixam numa lógica doentia e fantástica.
CAUSAS
Por definição, de acordo com Kaplan, um stressor vivencial significativo constitui um factor etiológico para este distúrbio, entretanto, melhor seria pensar nestes factores stressantes mais como desencadeantes do surto psicótico agudo. Portanto, a patologia terá bases tanto biológicas quanto psicológicas. Devem ser enfatizados os mecanismos de relacionamento inadequados e a possibilidade de ganho emocional primário ou secundário com a eclosão do surto agudo. Há hipóteses que a psicose representaria um mecanismo de defesa a um stressor específico.
SINTOMAS
A característica essencial deste distúrbio é o início súbito dos sintomas psicóticos que persistem por um tempo inferior a um mês, com eventual retorno ao nível pré-mórbido de funcionamento. Os sinais e sintomas clínicos são similares àqueles vistos em outros estados psicóticos, tais como na Esquizofrenia e nos Transtornos Afectivos com Sintomas Psicóticos.
O comportamento pode ser bizarro, com posturas peculiares, trejeitos esquisitos, gritos ou mutismo completo. Freqüentemente há significativa desorientação, confusão e distúrbios de memória. Alucinações transitórias, delírios e confabulações podem estar presentes. O quadro é mais frequente na adolescência e idade adulta jovem.
São frequentes, também, as modificações rápidas de um afecto intenso para outro, a perplexidade e regressão com atitudes pueris. O comportamento catatónico ou desorganizado é comum e isso pode confundir com os casos de simulação, Síndrome de Ganser ou mesmo histeria.
CURSO E PROGNÓSTICO
Não existem sintomas prodrômicos anteriores ao stressor desencadeante, embora possam existir traços de personalidade sugestivos de algum distúrbio prévio. O aparecimento da sintomatologia segue o stressor em poucas horas, não duram mais de um mês e a depressão posterior é frequente.
ASPECTOS DE BOM PROGNÓSTICO
Boa adaptação emocional pré-mórbida (antes do surto)
Poucos traços esquizóides de personalidade pré-mórbidos
Grave stressor emocional precipitante
Aparecimento agudo e repentino dos sintomas
Sintomas afectivos presentes (depressão, normalmente)
Confusão e perplexidade durante a crise
Pouco empobrecimento afectivo
Curta duração dos sintomas
Ausência de parentes esquizofrénicos
É muito difícil a diferenciação entre a Psicose Reactiva Breve e a Depressão Maior com Sintomas Psicóticos. Para tal distinção é fundamental a verificação minuciosa da personalidade pré-mórbida e suas associações com traços depressivos ou esquizóides. A abordagem antidepressiva medicamentosa consegue resolver grande número de casos, o que nos faz suspeitar do evidente envolvimento afectivo em tais transtornos, ainda que não tenha havido nenhuma manifestação prévia de depressão com nítidas características psicóticas. Teoricamente isso é bem possível, já que a eclosão da Psicose posterior à agressão emocional pode significar uma falência adaptativa às circunstâncias vivenciais, atitude perfeitamente compatível com a dinâmica da depressão.
Foram as observações em relação à melhora do quadro depressivo em esquizofrênicos tratados com antidepressivos ou com antipsicóticos que acabaram sugerindo a hipótese de que os sintomas depressivos são uma parte integral da descompensação psicótica (Newcomer, 1990; Leff et al. 1988). Em surto agudo, 50% dos pacientes apresentavam sintomas depressivos concomitantes. Desses, metade desses melhoraram em 3 semanas e a outra metade continuou deprimida. Leff (1988) observou que 45% dos esquizofrênicos apresentaram humor deprimido, o qual regrediu com a melhora dos sintomas psicóticos.
Em geral, esses sintomas depressivos inerentes ao episódio psicótico agudo, começam no período pré-surto agudo (fase prodrômica) e intensificam no início da descompensação psicótica franca. Talvez os sintomas depressivos do episódio psicótico agudo não sejam tão percebidos porque outros sintomas psicóticos, como alucinações, delírios, desorganização do pensamento e do comportamento, sejam muito mais exuberantes.
DEPRESSÃO NA ESQUIZOFRENIA SEM SINTOMAS PSICÓTICOS
Quando a depressão ocorre na fase de estabilidade da esquizofrenia, isto é, depois de terem passado os sintomas psicóticos proeminentes, ela pode representar um quadro afectivo disfórico associado, uma depressão secundária ou um estado de sofrimento moral.
A Disforia Aguda se manifesta como uma associação de depressão e ansiedade simultaneamente. Em geral a Disforia está relacionada a um fator stressante desencadeante, portanto, tanto pode seguir a um Episódio Psicótico Agudo e regredir em até 3 semanas. Ou pode, como acontece mais comummente, anteceder em alguns dias o Episódio Esquizofrênico Agudo. Para pacientes já diagnosticados como esquizofrênicos, o surgimento de Disforia deve servir como alerta para a eclosão de um novo surto agudo.
Depois de um Episódio Esquizofrênico Agudo os pacientes podem, menos freqüentemente, evoluir para um quadro de Depressão Secundária. De fato, é essa Depressão Secundária que se constitui naquilo que se conhece hoje por Depressão Pós-Esquizofrênica ou Pós-Psicótica.
Esse tipo de depressão se assemelha a um episódio depressivo comum, com duração maior a duas semanas e quadro clínico típico de depressão (humor deprimido, desesperança, autodepreciação, idealização suicida, apatia, desinteresse, etc).
Muitas vezes os sintomas da depressão secundária da esquizofrenia são difíceis de diferenciar dos sintomas negativos da própria esquizofrenia. Entre os sintomas capazes de confundir o clínico está a apatia, desinteresse, alteração de sono, do apetite, a pobreza na socialização, diminuição da concentração e da atenção. Essa dificuldade de diagnóstico se justifica quando consideramos os sintomas próprios da esquizofrenia, os quais podem ser: ansiedade, culpa, falta de energia, perda do interesse no trabalho, diminuição do interesse social, diminuição da libido, desespero, desesperança, sensação de inutilidade e idealização suicida.
O Sofrimento Moral é a terceira possibilidade depressiva na esquizofrenia. Trata-se de um quadro crónico onde, apesar dos sintomas depressivos serem leves, chamam atenção os sintomas de desesperança. O que acontece aqui é um grande Sofrimento Moral (um dos sintomas básicos de depressão – veja).
O Sofrimento Moral ou, de acordo com outros autores, a Desmoralização Crónica é um estado de baixíssima auto-estima e desesperança grave, como uma resposta a um problema grave, real e permanente.
Normalmente o Sofrimento Moral tende a aparecer com mais gravidade quando existe, por parte do paciente ou dos familiares, uma grande expectativa de boa performance depois da doença. Aparece também quando o paciente tem uma boa noção da gravidade de sua doença. Segundo alguns autores, um grande Sofrimento Moral pode tornar a pessoa bastante incapaz e não haverá boa resposta aos tratamentos psicofarmacológicos tradicionais para depressão.
PSICOSE DELIRANTE CRÓNICA
(Paranóia)
Freud entendia a neurose como o resultado de um conflito entre o Ego e o Id, ou seja, entre aquilo que o indivíduo é (ou foi) de fato, com aquilo que ele desejaria prazerosamente ser (ou ter sido), ao passo que a psicose seria o desfecho análogo de um distúrbio entre o Ego e o Mundo.
Patch considera a psicose uma doença mental caracterizada pela distorção do senso de realidade, uma inadequação e falta de harmonia entre o pensamento e a afectividade.
A Psicose Delirante Cronica, que é sinónimo do actual Transtornos Delirante Persistente (CID.10), já foi chamada de Paranóia, muito apropriadamente. De acordo com Kraepelin, a Paranóia é uma entidade clínica caracterizada, essencialmente, pelo desenvolvimento insidioso de um sistema delirante duradouro e inabalável mas, apesar desses Delírios há uma curisosa manutenção da clareza e da ordem do pensamento, da vontade e da acção.
Ao contrário dos esquizofrênicos e doentes cerebrais, onde as ideias delirantes são um tanto desconexas, nesta Psicose Delirante Crónica as ideias se unem num determinado contexto lógico para formar um sistema delirante total, rigidamente estruturado e organizado.
A característica essencial desse Transtorno Delirante Persistente é a presença de um ou mais delírios não-bizarros que persistem por pelo menos 1 mês. Para o diagnóstico é muito importante que o delírio do Transtorno Delirante Persistente não seja bizarro nem seja desorganizado, ou seja, ele deve ter seu tema e script organizado e compreensível ao ouvinte, embora continue se tratando de uma falsa e absurda crença.
As alucinações não são proeminentes e nem habituais, embora possam existir concomitantemente. Quando existem, a alucinações táteis ou olfativas costumam ser mais frequentes que as visuais e auditivas.
Normalmente o funcionamento social desses pacientes Paranóicos não está prejudicado, apesar da existência do Delírio. A maioria dos pacientes pode parecer normais em seus papéis interpessoais e ocupacionais, entretanto, em alguns o prejuízo ocupacional pode ser substancial e incluir isolamento social. A impressão que se tem é a de uma ilha de delírio num mar de sanidade, portanto, uma espécie de delírio insular.
Um paciente, por exemplo, convencido de que será assassinado por perseguidores implacáveis pode desenvolver isolamento social e abandonar o emprego. Em geral, além do funcionamentos social comprometido, também o relacionamento conjugal pode sofrer prejuízos. Na Esquizofrenia o comprometimento social mais acentuado costuma ser a regra.
Esses Delírios normalmente são interpretativos, egocêntricos, sistematizados e coerentes. Pode ser de prejuízo, de perseguição ou de grandeza, impregnado ou não de tonalidade erótica ou com ideias de invenção ou de reforma. Também é frequente o delírio de ciúme, mais encontradiço nas mulheres. Estas estão sempre se deparando com provas "contundentes" acerca dos muitos relacionamentos sexuais de seus maridos.
TIPOS DE PSICOSES DELIRANTES PERSISTENTES
A - TIPO EROTOMANÍACO
Neste caso o delírio habitualmente se refere ao amor romântico idealizado e a união espiritual, mais do que a atracção sexual. Acreditam, frequentemente, ser amados por pessoa do sexo oposto que ocupa uma posição de superioridade (ídolos, artistas, autoridades, etc.) mas, pode também ser uma pessoa normal e estranha.
B - TIPO GRANDEZA
Neste subtipo de Transtorno Delirante Persistente a pessoa é convencida, pelo seu delírio, possuir algum grau de parentesco ou ligação com personalidades importantes ou, quando não, possuir algum grande e irreconhecível talento especial, alguma descoberta importante ou algum dom magistral. Outras vezes acha-se possuidor de grande fortuna.
C - TIPO CIÚME
Neste tipo de Paranóia a pessoa está convencida, sem motivo justo ou evidente, da infidelidade de sua esposa ou amante. Pequenos pedaços de "evidência", como roupas desarranjadas ou manchas nos lençóis podem ser coletados e utilizados para justificar o delírio. O paciente pode tomar medidas extremas para evitar que o companheiro(a) proporcione a infidelidade imaginada, como por exemplo, exigindo uma permanência no lar de forma tirana ou obrigando que nunca saia de casa desacompanhado(a).
D - TIPO PERSECUTÓRIO
É o tipo mais comum entre os paranóicos ou delirantes crónicos. O delírio costuma envolver a crença de estar sendo vítima de conspiração, traição, espionagem, perseguição, envenenamento ou intoxicação com drogas ou estar sendo alvo de comentários maliciosos.
E - TIPO SOMÁTICO (PARAFRENIA)
A Formação Delirante do Tipo Somático, como justifica o nome, caracteriza-se pela ocorrência de variadas formas de delírios somático e, neste caso, com maiores possibilidades de alucinações que outros tipos de Paranóia. Os mais comuns dizem respeito à convicção de que a pessoa emite odores fétidos de sua pele, boca, recto ou vagina, de que a pessoa está infestada por insectos na pele ou dentro dela, esdrúxulos parasitas internos, deformações de certas partes do corpo ou órgãos que não funcionam.
3 - PSICOSE REAcTIVA BREVE (Transtorno Psicótico Transitório)
A Psicose Reactiva Breve se caracteriza pelo aparecimento abrupto dos sintomas psicóticos sem a existência de sintomas pré-mórbidos e, habitualmente, seguindo-se à um stressor psicossocial. Os sinais e sintomas clínicos são similares àqueles vistos em outros distúrbios psicóticos, como na Esquizofrenia e nos Transtornos Afectivos com Sintomas Psicóticos. O prognóstico é bom e a persistência de sintomas residuais não ocorre. Durante o surto observa-se incoerência e acentuado afrouxamento das associações, delírios, alucinações e comportamento catatônico ou desorganizado. Há componentes afectivos com mudanças bruscas de um afecto para outro, perplexidade e confusão.
A Organização Mundial de Saúde, através da Classificação Internacional de Doenças (CID), recomenda que esta categoria de psicose deve ser restringida ao pequeno grupo de afecções psicóticas, em grande parte ou totalmente atribuídas a uma experiência existencial recente. Deve ser entendida como uma alteração psicótica na qual os factores ambientais tem a maior influência etiológica.
Trata-se de reacções cuja natureza não é só determinada pela situação psicotraumática, mas também pelas predisposições da personalidade. A maioria das reacções psíquicas mórbidas desenvolve-se em função de uma perturbação de carácter que predispõe a elas. Tal perturbação será fruto de um desenvolvimento psicorreativo anormal.
O desenvolvimento da Psicose Reactiva pode satisfazer a necessidade do paciente em representar, simbolicamente, a si e aos outros através da natureza interna de suas contradições, angústias e paixões, numa espécie de falência aguda de sua capacidade de adaptação a uma situação sofrível.
Deve haver na Psicose Reactiva Breve, de uma maneira ou outra, um certo lucro subjectivo na medida em que o paciente vive à margem da realidade traumática e insuportável; transfere seu próprio fracasso para um delírio persecutório, recolhe-se da realidade numa postura autística, nega a existência num estado amnésico e assim por diante. Pode ser de grande alívio a transferência da tonalidade afectiva de um objecto para outro, ou de um complexo de ideias para um outro complexo secundário psiquicamente anárquico, onde as coisas se encaixam numa lógica doentia e fantástica.
CAUSAS
Por definição, de acordo com Kaplan, um stressor vivencial significativo constitui um factor etiológico para este distúrbio, entretanto, melhor seria pensar nestes factores stressantes mais como desencadeantes do surto psicótico agudo. Portanto, a patologia terá bases tanto biológicas quanto psicológicas. Devem ser enfatizados os mecanismos de relacionamento inadequados e a possibilidade de ganho emocional primário ou secundário com a eclosão do surto agudo. Há hipóteses que a psicose representaria um mecanismo de defesa a um stressor específico.
SINTOMAS
A característica essencial deste distúrbio é o início súbito dos sintomas psicóticos que persistem por um tempo inferior a um mês, com eventual retorno ao nível pré-mórbido de funcionamento. Os sinais e sintomas clínicos são similares àqueles vistos em outros estados psicóticos, tais como na Esquizofrenia e nos Transtornos Afectivos com Sintomas Psicóticos.
O comportamento pode ser bizarro, com posturas peculiares, trejeitos esquisitos, gritos ou mutismo completo. Freqüentemente há significativa desorientação, confusão e distúrbios de memória. Alucinações transitórias, delírios e confabulações podem estar presentes. O quadro é mais frequente na adolescência e idade adulta jovem.
São frequentes, também, as modificações rápidas de um afecto intenso para outro, a perplexidade e regressão com atitudes pueris. O comportamento catatónico ou desorganizado é comum e isso pode confundir com os casos de simulação, Síndrome de Ganser ou mesmo histeria.
CURSO E PROGNÓSTICO
Não existem sintomas prodrômicos anteriores ao stressor desencadeante, embora possam existir traços de personalidade sugestivos de algum distúrbio prévio. O aparecimento da sintomatologia segue o stressor em poucas horas, não duram mais de um mês e a depressão posterior é frequente.
ASPECTOS DE BOM PROGNÓSTICO
Boa adaptação emocional pré-mórbida (antes do surto)
Poucos traços esquizóides de personalidade pré-mórbidos
Grave stressor emocional precipitante
Aparecimento agudo e repentino dos sintomas
Sintomas afectivos presentes (depressão, normalmente)
Confusão e perplexidade durante a crise
Pouco empobrecimento afectivo
Curta duração dos sintomas
Ausência de parentes esquizofrénicos
É muito difícil a diferenciação entre a Psicose Reactiva Breve e a Depressão Maior com Sintomas Psicóticos. Para tal distinção é fundamental a verificação minuciosa da personalidade pré-mórbida e suas associações com traços depressivos ou esquizóides. A abordagem antidepressiva medicamentosa consegue resolver grande número de casos, o que nos faz suspeitar do evidente envolvimento afectivo em tais transtornos, ainda que não tenha havido nenhuma manifestação prévia de depressão com nítidas características psicóticas. Teoricamente isso é bem possível, já que a eclosão da Psicose posterior à agressão emocional pode significar uma falência adaptativa às circunstâncias vivenciais, atitude perfeitamente compatível com a dinâmica da depressão.
FLUOR - BENEFICO OU MALEFICO
FLUOR
REMÉDIO OU VENENO?
O flúor é um gás amarelo, venenoso e altamente corrosivo. É utilizado industrialmente para matar micróbios, mas também mata nossas células. O flúor é altamente reactivo, por isso nunca se encontra puro na natureza, mas sempre combinado com outros elementos. Ele é tão reactivo que pode corroer até o vidro, aço, ferro e alumínio. Juntamente com o mercúrio, o flúor encontra-se na lista das substâncias mais venenosas do planeta.
O flúor, quando combinado a certos elementos químicos, é utilizado em várias áreas da actividade humana. O ácido fluorídrico (flúor e hidrogénio em água) é utilizado na indústria. Já o fluoreto de sódio encontra-se, em alta concentração, em venenos de rato e pesticidas; ao passo que em concentração mais baixa, ele é adicionado à sua pasta de dente. Outro composto de flúor, denominado hexafluorosilicato de sódio é adicionado à nossa água potável. Os especialistas afirmam, categoricamente, que a substância não é apenas segura, mas também previne cáries e melhora a saúde dos dentes. Por isso, a sua adição à água se tornou compulsória no Brasil!
Os especialistas mencionam estudos comparando os índices de cáries em áreas fluoretadas versus não-fluoretadas, e que alegam demonstrar reduções dramáticas nas cáries em crianças, com diferenças de até 60%.
Se isso fosse verdadeiro e se o flúor fosse, de fato, um composto seguro, estaríamos diante de uma substância milagrosa. Mas ainda assim, não se justificaria acrescentá-la compulsoriamente à água que bebemos. Nós estamos todos sendo medicados, sem o menor direito de opção. Como veremos a seguir, os indícios de que o flúor na água realmente diminui as cáries não são tão confiáveis. Além disso, diversos estudos demonstram, convincentemente, que a incidência de cáries é mais alta em regiões fluoretadas.
No início do século 20, constatou-se, nos Estados Unidos, que crianças que habitavam certas regiões possuíam índices mais elevados de problema de manchas no esmalte dos dentes, que mais tarde passou a se chamar fluorose dentária. Estudos posteriores revelaram que a fluorose dentária era causada por altas concentrações de flúor que ocorriam naturalmente em alguns sistemas hídricos. Tais descobertas fizeram com que, em 1930, a Sociedade Odontológica Americana (American Dental Society) e o Departamento de Saúde Pública dos Estados Unidos, na pessoa do epidemiologista e dentista responsável, Dr. Trendley Dean, agissem em conjunto no sentido de retirar o flúor daquelas águas.
Naquela mesma década, um outro personagem, o químico Gerald Cox, que trabalhava no Instituto Mellon (a família Mellon era proprietária da Aluminum Company of America, ALCOA), empunhou a bandeira de que uma pequena dose de flúor poderia não apenas evitar a fluorose dentária, mas também as cáries. Ele fez essas afirmações sem o embasamento de nenhum estudo sério – nem sequer em animais – e sugeriu que o suplemento de flúor poderia ser seguro e eficaz.
Coincidentemente, um dos maiores dejectos da indústria de alumínio é o flúor. Devido à sua característica extremamente corrosiva e tóxica, a destinação do flúor era, na época, uma actividade perigosa e controversa, que custava milhões de dólares.
Coincidentemente – mais uma vez – o fundador da ALCOA, Andrew Mellon, era também o Secretário do Tesouro dos Estados Unidos no início da década de 1930.
Na época, o Serviço de Saúde Pública dos Estados Unidos era controlado pela Secretaria do Tesouro.
Na segunda metade da mesma década de 1930, o Dr. Trendley Dean, aquele que retirou o flúor das águas contaminadas, acabou apoiando a adição de uma parte por milhão de flúor à água, como sendo um método eficaz de redução de cáries.
Em 18 de Setembro de 1943, a Associação Médica Americana (American Medical Association) advertiu que o flúor era um veneno poderoso, e que seu acumulo na natureza poderia gerar consequências tóxicas, caso a água viesse a ser fluoretada.
Em 1o. De Outubro de 1944, o Journal of the American Dental Association também advertiu que "os potenciais danos pesavam mais que os potenciais benefícios". Naquele mesmo artigo, a Associação Odontológica Americana reconheceu que até mesmo concentrações de 1,2 a 3 ppm de flúor na água potável, poderiam estar associadas a "distúrbios do desenvolvimento dos ossos, como osteoesclerose, espondilose e osteoporose".
Apesar de todas essas advertências, o Dr. Gerald Cox convenceu um dentista do estado de Wisconsin, Dr. J. J. Frisch, a promover activamente a fluoretação da água potável, chegando a escrever um livro intitulado "A Luta Pela Fluoretação". Segundo os historiadores, o dentista levou a bandeira adiante com um fanatismo religioso, transformando a questão em uma cruzada política.
Segundo os registros das Audiências do Comité Norte-Americano de Comércio Interestadual e Estrangeiro ocorridas entre 25 e 27 de Maio de 1954, a ALCOA contratou, em 1944, um grande advogado, Oscar Ewing, por um mega-salário anual de 750 mil dólares, apesar da empresa não estar enfrentando, à época, grandes processos judiciais. Em 1947, por mais uma dessas coincidências, o advogado deixou empresa para aceitar o cargo de Administrador da Agência Federal de Segurança Norte-Americana. Uma das subsidiárias dessa agência era o Serviço de Saúde Pública dos Estados Unidos, que na década de 1930 se encontrara sob o controle directo de Andrew Mellon da ALCOA. O advogado fez grande alarde sobre sua saída altruísta de um emprego tão bem pago, para servir o povo em um cargo público. Lançou, ao mesmo tempo, uma campanha nacional vigorosa no sentido de promover a fluoretação de todo o fornecimento de água dos Estados Unidos.
A campanha de fluoretação era um desafio gigantesco, de modo que Oscar Ewing contratou o maior mestre em relações públicas dos Estados Unidos: Edward L. Bernays. Ele é conhecido, até hoje, como o "Pai das Relações Públicas". Viveu 104 anos, de 1891 a 1995. Austríaco de nascimento, ele era, entre outras coisas, sobrinho de Sigmund Freud, o pai da psicanálise. No seu mais importante livro, intitulado "Propaganda", Bernays afirma: "A manipulação consciente e inteligente da opinião e dos hábitos das massas é um elemento importante na sociedade democrática. Seus manipuladores constituem um governo invisível dono do verdadeiro poder de comando sobre o país. Nós somos governados, nossas mentes são moldadas, nossos gostos são formados, nossas ideias são sugeridas, na maioria das vezes, por pessoas que nunca ouvimos falar. (...) Em quase todos os momentos da nossa vida, quer na política, quer nos negócios, quer no nosso comportamento social ou pensamento ético, nós somos dominados pelo número relativamente pequeno de pessoas (...) que compreendem os processos mentais e padrões sociais das massas. São essas pessoas quem manipulam os botões que controlam a mente pública." Além de seu trabalho na campanha da fluoretação para o Serviço de Saúde Pública dos Estados Unidos, ele trabalhou para um presidente dos Estados Unidos, para a Procter & Gamble, a CBS, a General Electric e a Companhia Americana de Tabaco, entre outros. A rota que ele visualizou para o sucesso da campanha de fluoretação envolvia, necessariamente, a aprovação da área médica e odontológica. Uma vez conquistada tal aprovação, a opinião pública se tornaria favorável.
Utilizando todo o seu poder e influência, a equipe de fluoretação do Serviço de Saúde Pública dos Estados Unidos convenceu a prefeitura da cidade de Grand Rapids, em Michigan, a permitir que se fluoretasse o seu suprimento de água. Uma outra cidade, chamada Muskegon, não fluoretada, serviria de controlo para comparar o experimento. O projecto teve início às 4 horas da tarde do dia 25 de Janeiro de 1945 (apenas 3 meses após a publicação das advertências no Journal of the American Dental Association) e assim, Grand Rapids seria a primeira cidade da história a adicionar flúor à água potável. É importante observar que o projecto foi levado a cabo na ausência de quaisquer estudos publicados sobre a segurança em se adicionar flúor ao suprimento hídrico daquela cidade. Os seus habitantes se tornaram cobaias involuntárias.
Os opositores da fluoretação foram rapidamente rotulados pelos mestres em relações públicas como sendo radicais, extremistas e paranóicos. De repente, a American Dental Association e o Serviço de Saúde Pública dos Estados Unidos começaram a apoiar a fluoretação indiscriminada, até mesmo antes de um único estudo do experimento de Michigan haver sido completado, demonstrando a segurança do procedimento ou a redução da incidência de cáries. Certamente que havia uma óptima razão para não se esperar pelos resultados finais: os resultados iniciais já demonstravam claramente que a incidência de cáries de Muskegon (não fluoretada) cairá tanto quanto a de Grand Rapids (fluoretada). Aliás, as estatísticas mundiais demonstram que as cáries já estavam diminuindo em todos os países industrializados, muito antes da fluoretação, devido às melhores condições de nutrição e higiene.
As contradições acima foram reconhecidas e documentadas em 1952 por um Deputado Federal do estado de Nebraska, Arthur Lewis Miller, que também era presidente do Comité Especial de Substâncias Químicas nos Alimentos. Ele registrou a estranheza pelo amplo apoio da alta hierarquia do Serviço de Saúde Pública dos Estados Unidos à fluoretação, apenas 3 meses após a publicação de advertências recomendando extrema cautela. Ele também comentou a posição extremamente conveniente de Oscar Ewing como Administrador da Segurança Federal e advogado da ALCOA, empresa ansiosa por se livrar do lixo tóxico que é o flúor.
No livro que escreveu sobre esse assunto (Fluoride: The Aging Factor), o Dr. John Yiamouyannis (Ph.D. em bioquímica, membro da International Society of Fluoride Research, ex-membro do corpo editorial da revista Fluoride e descobridor da relação entre flúor e câncer) conta que os dentistas dissidentes recebiam censuras ou até chegavam a perder o seu registro pela Associação Americana de Odontologia. Conta também que os cientistas da área eram controlados pelas verbas de pesquisa do Serviço de Saúde Pública dos Estados Unidos, e todos aqueles que criticavam a fluoretação viam suas verbas secarem. Essa táctica, por sinal muito eficiente, ainda é utilizada em muitas outras áreas da ciência totalmente politizada dos dias de hoje.
Na década de 1960, o Serviço de Saúde Pública dos Estados Unidos contratou um especialista em fluoretação chamado John Small, cujo trabalho era cortar pela raiz toda e qualquer crítica com relação à fluoretação, nem que para isso precisasse perturbar a vida, intimidar e até destruir a carreira profissional de qualquer um que falasse publicamente sobre os perigos da fluoretação. O próprio Dr. John Yiamouyannis, à época editor do maior serviço mundial de informações químicas, o Chemical Abstracts Service, conta em seu livro que, após escrever revisões científicas contendo críticas à fluoretação, o Dr. John Small entrou em contacto com o seu superior, que por sua vez o advertiu que estaria ameaçada uma verba federal de 1 milhão e cem mil dólares, caso ele não cessasse suas críticas à fluoretação. Após diversas advertências, e não tendo diminuído a divulgação da verdade sobre os perigos da fluoretação, o Dr. Yamouyannis foi forçado a pedir demissão. Em 1978, seus testemunhos perante os tribunais do estado da Pensilvânia convenceram o juiz a proibir a fluoretação de todo o suprimento de água da região.
Imediatamente em seguida, em 1979, a Associação Americana de Odontologia publicou um artigo, conhecido como "White Paper on Fluoridation", uma espécie de bíblia que estabeleceu os parâmetros sobre como lidar com inimigos da fluoretação dali por diante. Os opositores seriam oficialmente rotulados como não qualificados para opinar sobre o assunto. Diz o artigo: "Os dentistas, individualmente, devem se convencer de que não precisam estar a par dos relatos científicos sobre fluoretação, para que se tornem participantes ativos da mesma; sendo que a não-participação configura flagrante negligência". Em outras palavras, feche os olhos para o que diz a ciência e faça como nós mandamos. O artigo sugere aos dentistas que convençam seus pacientes que atuam na política, durante as consultas, a respeito das virtudes e eficácia da fluoretação. E sugere que a Agência de Proteção Ambiental, o Centro de Controle de Doenças, os Centros Nacionais de Estatísticas de Saúde, o Instituto Nacional de Pesquisas Odontológicas e as sociedades odontológicas estaduais americanas trabalhem em conjunto na implementação da fluoretação.
O mesmo artigo contém até uma sugestão de como traçar o perfil de comportamento dos opositores, de modo a lidar melhor com eles. Os debates públicos sobre a segurança da fluoretação deveriam ficar a cargo do Serviço de Saúde Pública dos Estados Unidos e dos departamentos de saúde dos estados, os quais assegurariam ao público que não existem estudos indicando problemas com a adição de pequenas quantidades de flúor à água. Obviamente, isso não é verdade. Desde a década de 1960, há estudos científicos mostrando que a substância pode ser tóxica até mesmo dentro das baixas concentrações propostas.
Em 1974, a Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos estipulou a concentração máxima permissível de flúor como sendo de 1,4 ppm para regiões de clima mais quente e 2,4 ppm para regiões mais frias. A razão da disparidade se deve ao acúmulo da substância tóxica, a qual permanece no organismo por muito tempo após a ingestão. No caso do flúor, a preocupação é com acúmulos nos ossos. Pessoas que moram em regiões mais quentes bebem mais água e, portanto, ingerem e armazenam quantidades maiores de flúor, em comparação aos habitantes de regiões mais frias.
A Associação Odontológica Americana (American Dental Association) não se conformou com o fato da Agência de Proteção Ambiental considerar como sendo quase tóxicos os níveis de flúor adicionados à água potável, e pediu a ela que elevasse os critérios de concentração tóxica para 8 ppm, a fim de diminuir eventuais temores com relação ao programa de fluoretação. Em resposta, a Agência de Proteção Ambiental instaurou uma comissão de inquérito, convidando representantes da Associação Odontológica para depor. Durante as audiências, foi exibida a foto de uma criança com os dentes horrivelmente quebrados e repletos de erosões causadas pela fluorose, após exposição a 4 ppm de flúor proveniente de uma fonte natural. A representante da Associação Odontológica, Dra. Lisa Watson, em seu depoimento, declarou que tal caso não se tratava de um problema de saúde significativo, mas apenas de um problema meramente cosmético. O inquérito colheu, também, um relatório do governo americano afirmando que a fluorose dentária jamais ocorria com níveis de flúor abaixo de 2 ppm - o que não é verdade.
Ao final do inquérito, a Agência de Proteção ambiental não se convenceu e recusou-se, por 10 votos a 2, a elevar os limites tóxicos para 8 ppm, mantendo os limites em 1,4 a 2,4. Porém, mais tarde, graças a influências da indústria e do governo, e sem o conhecimento nem o consentimento da comissão de inquérito, acabou-se por elevar o limite de toxicidade para 4 ppm.
Na segunda parte deste artigo, a ser publicada no dia 16, você conhecerá outro aspecto surpreendente da história da fluoretação - a conexão do flúor com o programa nuclear dos Estados Unidos. Um aspecto que ilustra muito bem a maneira pela qual os interesses industriais e governamentais da nação mais poderosa do mundo podem manipular a verdade. Uma verdade que somente emergiu no ano de 1997, após ter sido mantida em sigilo absoluto por 50 anos.
Conforme explicado anteriormente, iniciou-se, cerca de 60 anos atrás, um grande movimento, por parte das autoridades americanas, no sentido de se adicionar o flúor à água potável de toda a população. O Brasil acabou aderindo a esse movimento. Hoje, a adição do flúor à água é obrigatória.
No entanto, uma série de documentos que foram mantidos em sigilo por mais de 50 anos pelo governo dos Estados Unidos, sob a alegação de "segurança nacional", foram liberados, descobertos e levados ao conhecimento público em 1998 pelos jornalistas norte-americanos Joel Griffiths (especializado em assuntos médicos, radicado em Nova York, autor de trabalhos sobre os primeiros experimentos com radiação em seres humanos) e Chris Brighton (detentor de mestrado em jornalismo e repórter independente para uma série de emissoras, como o canal público de televisão de Nova York, a ABC-TV e a rádio BBC). Como veremos abaixo, tais documentos trazem um novo enfoque às origens das medidas até hoje controversas, no sentido de fluoretar compulsoriamente a água da população. Ao mesmo tempo, revelam a conexão entre a fluoretação e o início da era nuclear. As alegações de que a fluoretação é segura e, principalmente, a obrigatoriedade da mesma, precisam ser revistas em função de documentos do Projeto Manhattan - programa militar ultra-secreto dos Estados Unidos, da época da 2a Guerra Mundial, e que resultou na fabricação da primeira bomba atômica. Segundo essa documentação, cientistas envolvidos no programa nuclear dirigiram e moldaram, secretamente, os primeiros experimentos de fluoretação.
De acordo com tais documentos, o flúor era, um componente-chave para a produção da Bomba. Quantidades imensas da substância, da ordem de milhões de toneladas, eram e continuaram sendo necessárias para a fabricação de urânio e plutônio, durante todo o período da guerra fria.
O flúor, substância entre as mais tóxicas conhecidas pelo homem, acabou despontando, na época, como sendo a principal ameaça à saúde em conseqüência do programa da bomba atômica, tanto para as pessoas envolvidas em sua fabricação, quanto para as populações vizinhas.
Coincidentemente, o s documentos revelam que a maioria das "provas" de que o flúor seria seguro em baixas doses, foi gerada por cientistas envolvidos no Projeto Manhattan, e que receberam, secretamente, ordens para providenciar "evidências úteis em caso de litígio" da população contra empresas emissoras de flúor na atmosfera. Por incrível que pareça, segundo tais documentos, os primeiros processos judiciais contra o programa nuclear americano não foram por causa da radiação, mas sim do flúor!
Era preciso que se realizassem estudos em seres humanos. Os pesquisadores do programa nuclear lideraram a implementação do mais extenso de todos os estudos sobre os efeitos da fluoretação da água potável, na cidade de Newburgh, estado de Nova York, entre 1945 e 1955. Em uma operação ultra-secreta que recebeu o codinome "Programa F", eles analizaram, secretamente, o sangue dos habitantes, com a cooperação da Secretaria Estadual da Saúde de Nova York. A versão original (e que foi mantida sigilosa por 50 anos) de um estudo realizado por esses cientistas e publicado na edição de agosto de 1948 do Journal of the American Dental Association (vol. 37, no. 2, págs. 131-140), revela que a divulgação dos efeitos adversos do flúor foi censurados pela Comissão de Energia Atômica dos Estados Unidos por razões de "segurança nacional".
Os estudos da segurança do flúor foram conduzidos na Faculdade de Medicina da Universidade de Rochester - a mesma onde ocorreu um dos mais notórios experimentos de radiação do período da Guerra Fria, no qual pacientes receberam, sem seu conhecimento, injeções de plutônio radioativo - com os mesmos padrões éticos, em que prevalecia a "segurança nacional".
O conflito de interesses do governo dos Estados Unidos, bem como a sua motivação no sentido de comprovar a segurança do flúor em meio ao furioso debate sobre o assunto, iniciado na década de 1950, somente veio à tona há pouco tempo. O conteúdo dos documentos, liberados do sigilo, começa a se tornar conhecido por profissionais de saúde, pela mídia e pela população mundial, gerando grandes dúvidas a respeito dos efeitos do flúor no ambiente.
A ingestão do flúor vem aumentando nas últimas décadas, não apenas por causa da água e das pastas de dentes fluoretadas, mas também pela poluição industrial. O impacto pode ser visto nos sorrisos das pessoas. De acordo com dados do Conselho Nacional de Pesquisa dos Estados Unidos, a fluorose dentária, cujo primeiro sinal visível são manchas ou listras esbranquiçadas nos dentes da frente, chega a atingir 80% das crianças em algumas cidades. Um problema menos divulgado é que o flúor também se acumula nos ossos. Ortopedistas pediátricos vêm manifestando preocupação quanto ao aumento das chamadas fraturas de stress em crianças e adolescentes nos Estados Unidos. Fraturas de stress são aquelas que os ossos se quebram expontaneamente, pelo simples ato de pular ou correr.
A Dra. Phyllis Mullenix, ex-chefe de toxicologia do Forsyth Dental Center em Boston, realizou pesquisas com animais e concluiu, no início da década de 1990, que o flúor poderia possuir um efeito muito tóxico para o sistema nervoso central e interferir na função do cérebro, mesmo quando administrado em baixas dosagens. Seu estudo, intitulado "Neurotoxicidade do Fluoreto de Sódio em Ratos, foi publicado em uma revista científica (Neurotoxicology and Teratology, vol. 17, no. 2, págs. 169-177). Espantada com a incrível escassez de estudos científicos sobre esse assunto, a pesquisadora solicitou verbas dos Institutos Nacionais de Saúde (National Institutes of Health) no sentido de dar continuidade às suas pesquisas. Qual foi a surpresa dela, quando seu pedido foi recusado, sob a alegação de que "o flúor não possui efeitos negativos no sistema nervoso central".
Os documentos desarquivados do Projeto Manhattan mostram o contrário. Lê-se, em um memorando carimbado com a palavra "SECRETO", datado de 29 de abril de 1944: "Evidências clínicas sugerem que o hexafluoreto de urânio pode ter um efeito marcante no sistema nervoso central (...) Parece mais provável que o fator causador de tais efeitos seja o componente F [símbolo do flúor]". O memorando foi escrito por um capitão do corpo médico, para o chefe da área médica do Projeto Manhattan, Coronel Stafford Warren.
Lê-se, também, no memorando, um pedido para que seja aprovada uma certa proposta, em anexo, para pesquisa em animais. Tal proposta, anexada ao memorando, fora feita pelo chefe dos estudos de toxicologia do flúor da universidade de Rochester, Dr. Harold C. Hodge. A proposta em si não se encontra à disposição do público, portanto deve estar sendo mantida em sigilo até hoje. Diz o memorando, referindo-se a ela: "Sendo essencial o manuseio desses compostos químicos, torna-se necessário conhecer, de antemão, os possíveis efeitos mentais após a exposição (...) Isso se aplica não apenas para proteger um dado indivíduo, mas também para evitar que um operário com sintomas de confusão mental venha a causar danos a outros, graças ao cumprimento inadequado de suas funções".
No mesmo dia, a proposta foi aprovada. O ano era 1944. A 2a. Guerra Mundial estava no auge e os esforços para a construção da bomba atômica eram totais. Para que fossem aprovadas, naquele momento, pesquisas sobre os efeitos do flúor no sistema nervoso, o que quer que estivesse escrito naquela proposta deveria ter sido muito convincente. Porém, apenas o memorando, e não a proposta, se tornou público.
Interessante observar que a Dra. Mullenix teve sua proposta de pesquisa recusada em 1995 por um órgão governamental que tinha posse de tais documentos, e ainda assim alegou a ausência de efeitos do flúor no sistema nervoso central.
Meio século após o memorando, a Dra. Mullenix foi apresentada a um cientista que serviria de consultor para suas pesquisas com o flúor. O nome dele era Harold C. Hodge. Declara a Dra. Mullenix em sua entrevista aos jornalistas Joel Griffiths e Cris Bryson: "Embora devesse estar me ajudando, ele jamais mencionou a pesquisa realizada por ele mesmo para o Projeto Manhattan".
Em 1944, uma emissão particularmente severa de vapores de flúor ocorreu próximo a uma indústria química (E. I. DuPont de Nemours), que estava produzindo toneladas da substância para o projeto Manhattan, na cidade de Deepwater, em Nova Jersey. As fazendas das proximidades, conhecidas pela boa qualidade de seus produtos, começaram a ter sérios problemas: seus pêssegos e tomates queimaram. Seus frangos morreram após um temporal. Seus cavalos adoeceram e se tornaram enrijecidos. Suas vacas não tinham forças sequer para se levantar.
Um memorando datado de 27 de agosto de 1945, assinado pelo chefe do Projeto Manhattan, o general Leslie R. Groves, e endereçado ao Comando Geral do Exército no Pentágono, trata sobre a investigação de danos às plantações em uma cidade de Nova Jersey, e diz: "Mediante à solicitação do Secretário de Guerra, o Departamento de Agricultura [equivalente ao nosso Ministério da Agricultura] concordou em cooperar na investigação de queixas de danos às plantações atribuídas (...) a gases emitidos por uma fábrica que opera em conexão com o Projeto Manhattan".
Após o fim da guerra, o Dr. Harold Hodge, chefe das pesquisas de toxicologia do flúor do Projeto Manhattan, escreveu um memorando secreto (que somente veio ao conhecimento público na metade da década de 1990), datado de 1o. de março de 1946, para seu superior, o Coronel Stafford L. Warren, a respeito de "problemas associados à questão da contaminação da atmosfera pelo flúor, em uma certa região de Nova Jersey". "Parecem existir quatro problemas distintos, embora relacionados entre si: 1. A questão dos danos à safra de pêssegos de 1944; 2. Um relato de concentrações extraordinariamente altas de flúor nos vegetais cultivados nessa região; 3. Um relato de altas concentrações de flúor no sangue de seres humanos residentes dessa região; 4. Um relato sobre sério envenenamento de cavalos e gado nessa região."
Os fazendeiros de Nova Jersey, por sua vez, começaram a processar a DuPont e o Projeto Manhattan, após o fim da Guerra, pelas perdas e danos causados causados pelo flúor. Estes são, documentadamente, os primeiros processos contra o programa nuclear dos Estados Unidos.
Embora aparentemente triviais, estes processos causaram grande preocupação na esfera governamental - pelo menos é assim que revelam os documentos que permaneceram secretos até os anos 1990: uma série de reuniões secretas aconteceram em Washington entre o chefe do Projeto Manhattan, General Leslie R. Groves e cientistas, representantes do Departamento de Guerra dos Estados Unidos, do Projeto Manhattan, do FDA (Food and Drug Administration, órgão regulamentador dos alimentos e remédios), dos ministérios da Agricultura e da Justiça, do Serviço de Guerras Químicas, do Arsenal Edgewood e também advogados da DuPont. Os memorandos dessas reuniõess, revelam uma mobilização ampla e secreta de toda uma força governamental no sentido de ganhar os processos abertos pelos fazendeiros de Nova Jersey.
Em um memorando datado de 2 de maio de 1946, lê-se que as agências governamentais "estão realizando investigações científicas a fim de obter indícios que possam ser utilizados para proteger os interesses do governo no julgamento dos processos gerados pelos proprietários de plantações de pêssegos em Nova Jersey".
No tocante aos mesmos processos, o general Leslie R. Groves escreveu um memorando datado de 28 de maio de 1946, ao Comitê Especial de Energia Atômica do Senado dos Estados Unidos, declarando que "o Ministério da Justiça está cooperando na defesa desses processos".
Qual a causa de tamanho rebuliço sobre alguns poucos processos abertos por meia dúzia de fazendeiros de Nova Jersey?
Em 1946, os Estados Unidos iniciaram a produção em larga escala de bombas atômicas, e os processos envolvendo o flúor constituíam um sério bloqueio à sua estratégia. De acordo com o livro Day of Trinity, sobre a história do Projeto Manhattan, escrito por Lansing Lamont, "A ameaça de um número infinito de processos pairava como uma assombração sobre o exército". Em outras palavras, se os fazendeiros ganhassem, o caminho estaria aberto para muitos outros processos, que poderiam acabar por impedir a utilização do flúor pelo programa de energia nuclear. Além das enormes indenizações, haveria um sério problema de relações públicas. Nesse aspecto, de acordo com um memorando de 1o. de março de 1946, a DuPont encontrava-se particularmente preocupada com "possíveis reações psicológicas" do incidente de Nova Jersey: temendo um embargo do FDA (Food and Drug Administration, órgão regulador dos alimentos e remédios nos Estados Unidos) à safra daquela região devido ao "alto conteúdo de flúor", a DuPont enviou seu advogado aos escritórios do FDA em Washington, para uma reunião. De acordo com um memorando datado do dia seguinte (2 de março), o advogado da DuPont argumentou que "em vista dos processos pendentes (...) qualquer ação por parte do FDA (...) poderia acarretar sérios efeitos sobre a DuPont e criar uma situação ruim de relações públicas". Após essa reunião, o Capitão John Davies, do Projeto Manhattan, abordou o chefe da divisão de alimentos do FDA e comunicou o "substancial interesse que o governo possui em reclamações que possam surgir como resultado de uma possível ação por parte do FDA".
Não houve embargo. Ao invés disso, de acordo com um memorando de 27 de agosto de 1946 assinado pelo General Leslie R. Groves, novos testes seriam realizados com o flúor na região de Nova Jersey, não pelo Departamento de Agricultura, mas pelo Serviço de Guerra Química do exército dos Estados Unidos (CWS: Chemical Warfare Service), pois "o trabalho realizado pelo CWS traria provas de maior peso, caso (...) processos fossem iniciados pelos reclamantes".
No entanto, o problema de relações públicas permanecia, pelo menos com relação aos fazendeiros e cidadãos das áreas acometidas de Nova Jersey.
O portador da solução mais ampla para esse problema foi o toxicologista-chefe do Projeto Manhattan, Dr. Harold C. Hodge. Em um memorando para o chefe do setor médico, Coronel Stafford Warren, datado de 1o. de maio de 1946, ele escreve: "Haveria alguma utilidade em se tentar contra-atacar o medo do flúor por parte dos moradores de Salem e Gloucester, através de palestras sobre a toxicologia do flúor, e quem sabe a utilidade do flúor na saúde dos dentes?"
Tais palestras de fato ocorreram, não apenas em Nova Jersey, mas em todos os Estados Unidos, durante todo o período de duração da Guerra Fria. Enquanto isso, os processos foram bloqueados pela recusa do governo em revelar a informação-chave, de quanto flúor teria sido despejado na atmosfera durante a Segunda Grande Guerra. De acordo com um memorando datado de 24 de setembro de 1945 e escrito pelo Major C. A. Taney Jr., do Projeto Manhattan, "Tal revelação seria prejudicial à segurança militar dos Estados Unidos". Os fazendeiros acabaram concordando em fazer acordos financeiros, e as queixas foram esquecidas.
Um memorando de 2 de maio de 1946, do General Leslie R. Groves, diz: "Devido às queixas de danos causados pelos vapores de fluoreto de hidrogénio a seres humanos e animais na região de Nova Jersey, (...) a Universidade de Rochester está conduzindo experimentos para determinar o efeito tóxico do flúor". Muitas das "comprovações" alegando a segurança do flúor em baixas doses, saíram dos experimentos realizados pela Universidade de Rochester no período pós-Guerra.
O envolvimento de universidades particulares em pesquisas de larga escala patrocinadas pelo governo federal dos Estados Unidos, data da 2a Guerra Mundial. Naquela época, o New York College abrigou uma divisão do Projeto Manhattan, que estudou os efeitos de "materiais especiais", como urânio, plutônio, berílio e flúor, utilizados na fabricação da bomba atômica. Essas pesquisas continuaram no pós-Guerra, sob os auspícios da Comissão de Energia Atômica, sucessora do Projeto Manhattan. De acordo com o livro The Cold War and the University, de Noam Chomsky, entre o final da década de 1940 e da década de 1950, até 90% de todas as verbas federais para pesquisas em universidades partiram ou do Departamento de Defesa, ou da Comissão de Energia Atômica.
A Faculdade de Medicina da Universidade de Rochester passou, durante essa época, a ser freqüentada por un grande número de cientistas do programa nuclear. Faziam parte do corpo docente o Dr. Stafford Warren, principal oficial médico do Projeto Manhattan, e o Dr. Harold C. Hodge, toxicologista e chefe das pesquisas com o fluor do programa da bomba atômica.
Os estudos secretos do flúor realizados pela Universidade de Rochester, que receberam o nome-código de Programa F, iniciaram-se durante a Guerra e continuaram até o início dos anos 1950. Esses experimentos foram conduzidos no mesmo local (Strong Memorial Hospital) em que ocorrera um dos mais notórios experimentos de radiação em seres humanos de toda a Guerra Fria. Naquele insuspeito hospital, pacientes receberam, sem seu conhecimento, injeções de plutônio radioativo. A revelação desses experimentos em uma série de matérias publicadas em um minúsculo jornal do Colorado (tiragem de 35 mil exemplares) rendeu à jornalista Eileen Welsome o Prêmio Pulitzer em 1994, além de uma indenização multimilionária às famílias das vítimas.
O objetivo do Programa F não era a saúde dos dentes das crianças, mas sim fornecer munição científica para uso do governo e empresas particulares envolvidas no programa nuclear, em casos de processos relacionados ao flúor. Tal objetivo encontra-se explícito em um relatório de 1948: "O fornecimento de evidências úteis nos litígios gerados pelos alegados danos a plantações de frutas há vários anos, deixou uma série de problemas em aberto. Dado que níveis excessivos de flúor foram relatados em seres humanos, moradores da mesma região, nosso principal esforço tem sido de descrever a relação da concentração sangüínea do flúor com os seus efeitos tóxicos". O problema é que as pesquisas estavam sendo realizadas por uma parte envolvida: os acusados! O conflito de interesses é muito claro!
Infelizmente, muitos dos estudos comprovando a segurança do flúor resultaram de pesquisas realizadas por cientistas do Programa F, na Universidade de Rochester. O próprio diretor do Programa F era ninguém menos que o Dr. Harold C. Hodge, aquele mesmo que havia levado a cabo as investigações do Projeto Manhattan sobre a toxicidade do flúor na região de Nova Jersey. A Universidade de Rochester emergiu, no período pós-Guerra, como a instituição acadêmica líder na pesquisa da segurança do flúor, bem como da sua eficácia contra as cáries. O Dr. Harold C. Hodge tornou-se, ao mesmo tempo, um dos principais proponentes da fluoretação da água.
Da mesma forma que o programa da bomba atômica requereu experiências com plutônio em seres humanos, ele também requereu estudos com o flúor. A adição dessa substância à água potável forneceria justamente uma oportunidade neste sentido.
Os cientistas do programa nuclear exerceram um papel fundamental no primeiro experimento de fluoretação da água ocorrido na cidade de Newburgh, estado de Nova York. O assim chamado Projeto-Demonstração de Newburgh é considerado o estudo mais abrangente sobre os efeitos da fluoretação na saúde, e fornece muitas das provas originais da segurança da utilização de baixas doses da substância, para os ossos, assim como sua eficácia dentária. O planejamento do Projeto iniciou-se em 1943, com a nomeação de um Comitê Especial da Secretaria da Saúde do Estado de Nova York, cuja missão era a de estudar o quão prudente seria a adição do flúor à água potável daquela cidade. Detalhe: o chefe do comitê era ele - de novo - o Dr. Harold C. Hodge. Entre os demais membros do Comitê, estavam o médico e Capitão Henry L. Barnett, da divisão médica do Projeto Manhattan, e John W. Fertig, que em 1944 pertenceu ao Office of Scientific Research and Development, criado em 1940 e precursor do Projeto Manhattan. As ligações destes indivíduos com as forças armadas foram mantidas em sigilo. O Dr. Harold C. Hodge era "farmacologista", e o Dr. Henry L. Barnett, "pediatra". Por fim, o Comitê - como seria de se esperar - recomendou que a água da cidade de Newburgh fosse fluoretada, selecionou os tipos de estudos médicos que seriam realizados, e forneceu a "orientação de peritos no assunto" durante toda a duração dos estudos.
O chefe do Projeto-Demonstração de Newburgh era o Dr. David B. Ast, dentista-chefe da Secretaria de Saúde de Nova York. De acordo com memorandos que deixaram de ser secretos após 50 anos, o Dr. Ast participou de uma conferência secreta do Projeto Manhattan sobre o flúor em janeiro de 1944, e mais tarde trabalhou lado a lado com o Dr. Harold C. Hodge nas investigações do incidente de Nova Jersey.
A questão principal a ser respondida pelo Projeto-Demonstração de Newburgh era: "Existem quaisquer efeitos cumulativos, benéficos ou não, nos órgãos e tecidos que não os dentes, advindos da exposição continuada e a longo prazo ao flúor em baixas concentrações?" Essa também era a questão de interesse fundamental para o programa de energia nuclear, uma vez que a fabricação da bomba atômica requeria uma exposição longa e continuada não apenas de trabalhadores, mas também de comunidades próximas a locais de emissão de flúor, durante toda a Guerra Fria.
Em maio de 1945 a água de Newburgh foi fluoretada, e durante os 10 anos seguintes, seus habitantes foram estudados pela Secretaria da Saúde do Estado de Nova York, e também - secretamente - pelo Programa F. Os estudos enfocavam a quantidade de flúor retida no sangue e tecidos. Amostras de sangue e placenta foram coletadas pelo Dr. David B. Overton, e enviados pela equipe do Programa F à Universidade de Rochester.
O relatório final do Projeto-Demonstração de Newburgh foi publicado em março do ano de 1956, no Journal of the American Dental Association, volume 52 (Hodge, HC: Fluoride metabolism: its significance in water fluoridation, em Newburgh-Kingston caries-fluorine study: final report). A conclusão: Em "baixas concentrações", o flúor é seguro à população. A comprovação biológica, "baseada nos trabalhos realizados (...) na Universidade de Rochester", foi fornecida pelo Dr. Harold C. Hodge.
Teriam os estudos de Newburgh, assim como outros estudos de larga escala que se sucederam, com a participação de cientistas envolvidos no programa nuclear durante todo o período da Guerra Fria, suprimido resultados de efeitos adversos à saúde?
Todos os estudos patrocinados pela Comissão de Energia Atômica tiveram de receber versões liberadas do sigilo antes de serem publicados em revistas científicas civis. Onde se encontram as versões originais sigilosas?
Os anais de uma das mais secretas conferências científicas do período da 2a Grande Guerra, sobre o "metabolismo do flúor", encontram-se ausentes, até hoje, dos Arquivos Nacionais dos Estados Unidos. Alguns dos participantes desta conferência, datada de janeiro de 1944, foram personagens importantes na promoção da fluoretação da água e da segurança do uso do flúor: Harold C. Hodge, David B. Ast, e o dentista Trendley Dean, mais conhecido como o "pai da fluoretação".
Encontra-se indisponível, também, um relatório sobre fluoretação do Projeto Manhattan, datado de 25 de julho de 1944. Os quatro documentos numericamente consecutivos a este também se encontram ausentes, de acordo com a pesquisa dos jornalistas Joel Griffiths e Chris Bryson, que desvendaram a conexão entre o flúor e o programa da bomba atômica dos Estados Unidos.
Sete páginas foram suprimidas de um livro de anotações do programa nuclear, em Rochester, denominado "Litígio DuPont".
Os jornalistas acima descobriram a versão original, sigilosa, de um artigo que fora publicado em agosto de 1948 no Journal of the American Dental Association. A comparação dessa versão com a versão publicada indicou que a Comissão de Energia Atômica dos Estados Unidos censurou uma série de informações sobre danos causados pelo fluor, de um modo que seria cômico se não fosse trágico. O estudo era sobre a saúde geral e dos dentes de trabalhadores de uma fábrica de flúor para o programa da bomba atômica, e a conclusão da versão publicada foi que tais indivíduos apresentaram menos cáries. No entanto, a versão sigilosa relata que eles haviam perdido os dentes. Menos dentes, menos cáries! A versão sigilosa diz que os trabalhadores tinham de utilizar botas de borracha na fábrica, pois caso calçassem sapatos, tinham as unhas de seus pés desintegradas pelo vapor do flúor. A versão publicada não menciona tal fato. A versão secreta conclui que o flúor pode ter exercido ação semelhante sobre os dentes, contribuindo para que esses trabalhadores se tornassem desdentados. A versão publicada omite tal observação, e conclui que "os homens se encontravam excepcionalmente saudáveis, a julgar pelo ponto de vista médico e dentário".
REMÉDIO OU VENENO?
O flúor é um gás amarelo, venenoso e altamente corrosivo. É utilizado industrialmente para matar micróbios, mas também mata nossas células. O flúor é altamente reactivo, por isso nunca se encontra puro na natureza, mas sempre combinado com outros elementos. Ele é tão reactivo que pode corroer até o vidro, aço, ferro e alumínio. Juntamente com o mercúrio, o flúor encontra-se na lista das substâncias mais venenosas do planeta.
O flúor, quando combinado a certos elementos químicos, é utilizado em várias áreas da actividade humana. O ácido fluorídrico (flúor e hidrogénio em água) é utilizado na indústria. Já o fluoreto de sódio encontra-se, em alta concentração, em venenos de rato e pesticidas; ao passo que em concentração mais baixa, ele é adicionado à sua pasta de dente. Outro composto de flúor, denominado hexafluorosilicato de sódio é adicionado à nossa água potável. Os especialistas afirmam, categoricamente, que a substância não é apenas segura, mas também previne cáries e melhora a saúde dos dentes. Por isso, a sua adição à água se tornou compulsória no Brasil!
Os especialistas mencionam estudos comparando os índices de cáries em áreas fluoretadas versus não-fluoretadas, e que alegam demonstrar reduções dramáticas nas cáries em crianças, com diferenças de até 60%.
Se isso fosse verdadeiro e se o flúor fosse, de fato, um composto seguro, estaríamos diante de uma substância milagrosa. Mas ainda assim, não se justificaria acrescentá-la compulsoriamente à água que bebemos. Nós estamos todos sendo medicados, sem o menor direito de opção. Como veremos a seguir, os indícios de que o flúor na água realmente diminui as cáries não são tão confiáveis. Além disso, diversos estudos demonstram, convincentemente, que a incidência de cáries é mais alta em regiões fluoretadas.
No início do século 20, constatou-se, nos Estados Unidos, que crianças que habitavam certas regiões possuíam índices mais elevados de problema de manchas no esmalte dos dentes, que mais tarde passou a se chamar fluorose dentária. Estudos posteriores revelaram que a fluorose dentária era causada por altas concentrações de flúor que ocorriam naturalmente em alguns sistemas hídricos. Tais descobertas fizeram com que, em 1930, a Sociedade Odontológica Americana (American Dental Society) e o Departamento de Saúde Pública dos Estados Unidos, na pessoa do epidemiologista e dentista responsável, Dr. Trendley Dean, agissem em conjunto no sentido de retirar o flúor daquelas águas.
Naquela mesma década, um outro personagem, o químico Gerald Cox, que trabalhava no Instituto Mellon (a família Mellon era proprietária da Aluminum Company of America, ALCOA), empunhou a bandeira de que uma pequena dose de flúor poderia não apenas evitar a fluorose dentária, mas também as cáries. Ele fez essas afirmações sem o embasamento de nenhum estudo sério – nem sequer em animais – e sugeriu que o suplemento de flúor poderia ser seguro e eficaz.
Coincidentemente, um dos maiores dejectos da indústria de alumínio é o flúor. Devido à sua característica extremamente corrosiva e tóxica, a destinação do flúor era, na época, uma actividade perigosa e controversa, que custava milhões de dólares.
Coincidentemente – mais uma vez – o fundador da ALCOA, Andrew Mellon, era também o Secretário do Tesouro dos Estados Unidos no início da década de 1930.
Na época, o Serviço de Saúde Pública dos Estados Unidos era controlado pela Secretaria do Tesouro.
Na segunda metade da mesma década de 1930, o Dr. Trendley Dean, aquele que retirou o flúor das águas contaminadas, acabou apoiando a adição de uma parte por milhão de flúor à água, como sendo um método eficaz de redução de cáries.
Em 18 de Setembro de 1943, a Associação Médica Americana (American Medical Association) advertiu que o flúor era um veneno poderoso, e que seu acumulo na natureza poderia gerar consequências tóxicas, caso a água viesse a ser fluoretada.
Em 1o. De Outubro de 1944, o Journal of the American Dental Association também advertiu que "os potenciais danos pesavam mais que os potenciais benefícios". Naquele mesmo artigo, a Associação Odontológica Americana reconheceu que até mesmo concentrações de 1,2 a 3 ppm de flúor na água potável, poderiam estar associadas a "distúrbios do desenvolvimento dos ossos, como osteoesclerose, espondilose e osteoporose".
Apesar de todas essas advertências, o Dr. Gerald Cox convenceu um dentista do estado de Wisconsin, Dr. J. J. Frisch, a promover activamente a fluoretação da água potável, chegando a escrever um livro intitulado "A Luta Pela Fluoretação". Segundo os historiadores, o dentista levou a bandeira adiante com um fanatismo religioso, transformando a questão em uma cruzada política.
Segundo os registros das Audiências do Comité Norte-Americano de Comércio Interestadual e Estrangeiro ocorridas entre 25 e 27 de Maio de 1954, a ALCOA contratou, em 1944, um grande advogado, Oscar Ewing, por um mega-salário anual de 750 mil dólares, apesar da empresa não estar enfrentando, à época, grandes processos judiciais. Em 1947, por mais uma dessas coincidências, o advogado deixou empresa para aceitar o cargo de Administrador da Agência Federal de Segurança Norte-Americana. Uma das subsidiárias dessa agência era o Serviço de Saúde Pública dos Estados Unidos, que na década de 1930 se encontrara sob o controle directo de Andrew Mellon da ALCOA. O advogado fez grande alarde sobre sua saída altruísta de um emprego tão bem pago, para servir o povo em um cargo público. Lançou, ao mesmo tempo, uma campanha nacional vigorosa no sentido de promover a fluoretação de todo o fornecimento de água dos Estados Unidos.
A campanha de fluoretação era um desafio gigantesco, de modo que Oscar Ewing contratou o maior mestre em relações públicas dos Estados Unidos: Edward L. Bernays. Ele é conhecido, até hoje, como o "Pai das Relações Públicas". Viveu 104 anos, de 1891 a 1995. Austríaco de nascimento, ele era, entre outras coisas, sobrinho de Sigmund Freud, o pai da psicanálise. No seu mais importante livro, intitulado "Propaganda", Bernays afirma: "A manipulação consciente e inteligente da opinião e dos hábitos das massas é um elemento importante na sociedade democrática. Seus manipuladores constituem um governo invisível dono do verdadeiro poder de comando sobre o país. Nós somos governados, nossas mentes são moldadas, nossos gostos são formados, nossas ideias são sugeridas, na maioria das vezes, por pessoas que nunca ouvimos falar. (...) Em quase todos os momentos da nossa vida, quer na política, quer nos negócios, quer no nosso comportamento social ou pensamento ético, nós somos dominados pelo número relativamente pequeno de pessoas (...) que compreendem os processos mentais e padrões sociais das massas. São essas pessoas quem manipulam os botões que controlam a mente pública." Além de seu trabalho na campanha da fluoretação para o Serviço de Saúde Pública dos Estados Unidos, ele trabalhou para um presidente dos Estados Unidos, para a Procter & Gamble, a CBS, a General Electric e a Companhia Americana de Tabaco, entre outros. A rota que ele visualizou para o sucesso da campanha de fluoretação envolvia, necessariamente, a aprovação da área médica e odontológica. Uma vez conquistada tal aprovação, a opinião pública se tornaria favorável.
Utilizando todo o seu poder e influência, a equipe de fluoretação do Serviço de Saúde Pública dos Estados Unidos convenceu a prefeitura da cidade de Grand Rapids, em Michigan, a permitir que se fluoretasse o seu suprimento de água. Uma outra cidade, chamada Muskegon, não fluoretada, serviria de controlo para comparar o experimento. O projecto teve início às 4 horas da tarde do dia 25 de Janeiro de 1945 (apenas 3 meses após a publicação das advertências no Journal of the American Dental Association) e assim, Grand Rapids seria a primeira cidade da história a adicionar flúor à água potável. É importante observar que o projecto foi levado a cabo na ausência de quaisquer estudos publicados sobre a segurança em se adicionar flúor ao suprimento hídrico daquela cidade. Os seus habitantes se tornaram cobaias involuntárias.
Os opositores da fluoretação foram rapidamente rotulados pelos mestres em relações públicas como sendo radicais, extremistas e paranóicos. De repente, a American Dental Association e o Serviço de Saúde Pública dos Estados Unidos começaram a apoiar a fluoretação indiscriminada, até mesmo antes de um único estudo do experimento de Michigan haver sido completado, demonstrando a segurança do procedimento ou a redução da incidência de cáries. Certamente que havia uma óptima razão para não se esperar pelos resultados finais: os resultados iniciais já demonstravam claramente que a incidência de cáries de Muskegon (não fluoretada) cairá tanto quanto a de Grand Rapids (fluoretada). Aliás, as estatísticas mundiais demonstram que as cáries já estavam diminuindo em todos os países industrializados, muito antes da fluoretação, devido às melhores condições de nutrição e higiene.
As contradições acima foram reconhecidas e documentadas em 1952 por um Deputado Federal do estado de Nebraska, Arthur Lewis Miller, que também era presidente do Comité Especial de Substâncias Químicas nos Alimentos. Ele registrou a estranheza pelo amplo apoio da alta hierarquia do Serviço de Saúde Pública dos Estados Unidos à fluoretação, apenas 3 meses após a publicação de advertências recomendando extrema cautela. Ele também comentou a posição extremamente conveniente de Oscar Ewing como Administrador da Segurança Federal e advogado da ALCOA, empresa ansiosa por se livrar do lixo tóxico que é o flúor.
No livro que escreveu sobre esse assunto (Fluoride: The Aging Factor), o Dr. John Yiamouyannis (Ph.D. em bioquímica, membro da International Society of Fluoride Research, ex-membro do corpo editorial da revista Fluoride e descobridor da relação entre flúor e câncer) conta que os dentistas dissidentes recebiam censuras ou até chegavam a perder o seu registro pela Associação Americana de Odontologia. Conta também que os cientistas da área eram controlados pelas verbas de pesquisa do Serviço de Saúde Pública dos Estados Unidos, e todos aqueles que criticavam a fluoretação viam suas verbas secarem. Essa táctica, por sinal muito eficiente, ainda é utilizada em muitas outras áreas da ciência totalmente politizada dos dias de hoje.
Na década de 1960, o Serviço de Saúde Pública dos Estados Unidos contratou um especialista em fluoretação chamado John Small, cujo trabalho era cortar pela raiz toda e qualquer crítica com relação à fluoretação, nem que para isso precisasse perturbar a vida, intimidar e até destruir a carreira profissional de qualquer um que falasse publicamente sobre os perigos da fluoretação. O próprio Dr. John Yiamouyannis, à época editor do maior serviço mundial de informações químicas, o Chemical Abstracts Service, conta em seu livro que, após escrever revisões científicas contendo críticas à fluoretação, o Dr. John Small entrou em contacto com o seu superior, que por sua vez o advertiu que estaria ameaçada uma verba federal de 1 milhão e cem mil dólares, caso ele não cessasse suas críticas à fluoretação. Após diversas advertências, e não tendo diminuído a divulgação da verdade sobre os perigos da fluoretação, o Dr. Yamouyannis foi forçado a pedir demissão. Em 1978, seus testemunhos perante os tribunais do estado da Pensilvânia convenceram o juiz a proibir a fluoretação de todo o suprimento de água da região.
Imediatamente em seguida, em 1979, a Associação Americana de Odontologia publicou um artigo, conhecido como "White Paper on Fluoridation", uma espécie de bíblia que estabeleceu os parâmetros sobre como lidar com inimigos da fluoretação dali por diante. Os opositores seriam oficialmente rotulados como não qualificados para opinar sobre o assunto. Diz o artigo: "Os dentistas, individualmente, devem se convencer de que não precisam estar a par dos relatos científicos sobre fluoretação, para que se tornem participantes ativos da mesma; sendo que a não-participação configura flagrante negligência". Em outras palavras, feche os olhos para o que diz a ciência e faça como nós mandamos. O artigo sugere aos dentistas que convençam seus pacientes que atuam na política, durante as consultas, a respeito das virtudes e eficácia da fluoretação. E sugere que a Agência de Proteção Ambiental, o Centro de Controle de Doenças, os Centros Nacionais de Estatísticas de Saúde, o Instituto Nacional de Pesquisas Odontológicas e as sociedades odontológicas estaduais americanas trabalhem em conjunto na implementação da fluoretação.
O mesmo artigo contém até uma sugestão de como traçar o perfil de comportamento dos opositores, de modo a lidar melhor com eles. Os debates públicos sobre a segurança da fluoretação deveriam ficar a cargo do Serviço de Saúde Pública dos Estados Unidos e dos departamentos de saúde dos estados, os quais assegurariam ao público que não existem estudos indicando problemas com a adição de pequenas quantidades de flúor à água. Obviamente, isso não é verdade. Desde a década de 1960, há estudos científicos mostrando que a substância pode ser tóxica até mesmo dentro das baixas concentrações propostas.
Em 1974, a Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos estipulou a concentração máxima permissível de flúor como sendo de 1,4 ppm para regiões de clima mais quente e 2,4 ppm para regiões mais frias. A razão da disparidade se deve ao acúmulo da substância tóxica, a qual permanece no organismo por muito tempo após a ingestão. No caso do flúor, a preocupação é com acúmulos nos ossos. Pessoas que moram em regiões mais quentes bebem mais água e, portanto, ingerem e armazenam quantidades maiores de flúor, em comparação aos habitantes de regiões mais frias.
A Associação Odontológica Americana (American Dental Association) não se conformou com o fato da Agência de Proteção Ambiental considerar como sendo quase tóxicos os níveis de flúor adicionados à água potável, e pediu a ela que elevasse os critérios de concentração tóxica para 8 ppm, a fim de diminuir eventuais temores com relação ao programa de fluoretação. Em resposta, a Agência de Proteção Ambiental instaurou uma comissão de inquérito, convidando representantes da Associação Odontológica para depor. Durante as audiências, foi exibida a foto de uma criança com os dentes horrivelmente quebrados e repletos de erosões causadas pela fluorose, após exposição a 4 ppm de flúor proveniente de uma fonte natural. A representante da Associação Odontológica, Dra. Lisa Watson, em seu depoimento, declarou que tal caso não se tratava de um problema de saúde significativo, mas apenas de um problema meramente cosmético. O inquérito colheu, também, um relatório do governo americano afirmando que a fluorose dentária jamais ocorria com níveis de flúor abaixo de 2 ppm - o que não é verdade.
Ao final do inquérito, a Agência de Proteção ambiental não se convenceu e recusou-se, por 10 votos a 2, a elevar os limites tóxicos para 8 ppm, mantendo os limites em 1,4 a 2,4. Porém, mais tarde, graças a influências da indústria e do governo, e sem o conhecimento nem o consentimento da comissão de inquérito, acabou-se por elevar o limite de toxicidade para 4 ppm.
Na segunda parte deste artigo, a ser publicada no dia 16, você conhecerá outro aspecto surpreendente da história da fluoretação - a conexão do flúor com o programa nuclear dos Estados Unidos. Um aspecto que ilustra muito bem a maneira pela qual os interesses industriais e governamentais da nação mais poderosa do mundo podem manipular a verdade. Uma verdade que somente emergiu no ano de 1997, após ter sido mantida em sigilo absoluto por 50 anos.
Conforme explicado anteriormente, iniciou-se, cerca de 60 anos atrás, um grande movimento, por parte das autoridades americanas, no sentido de se adicionar o flúor à água potável de toda a população. O Brasil acabou aderindo a esse movimento. Hoje, a adição do flúor à água é obrigatória.
No entanto, uma série de documentos que foram mantidos em sigilo por mais de 50 anos pelo governo dos Estados Unidos, sob a alegação de "segurança nacional", foram liberados, descobertos e levados ao conhecimento público em 1998 pelos jornalistas norte-americanos Joel Griffiths (especializado em assuntos médicos, radicado em Nova York, autor de trabalhos sobre os primeiros experimentos com radiação em seres humanos) e Chris Brighton (detentor de mestrado em jornalismo e repórter independente para uma série de emissoras, como o canal público de televisão de Nova York, a ABC-TV e a rádio BBC). Como veremos abaixo, tais documentos trazem um novo enfoque às origens das medidas até hoje controversas, no sentido de fluoretar compulsoriamente a água da população. Ao mesmo tempo, revelam a conexão entre a fluoretação e o início da era nuclear. As alegações de que a fluoretação é segura e, principalmente, a obrigatoriedade da mesma, precisam ser revistas em função de documentos do Projeto Manhattan - programa militar ultra-secreto dos Estados Unidos, da época da 2a Guerra Mundial, e que resultou na fabricação da primeira bomba atômica. Segundo essa documentação, cientistas envolvidos no programa nuclear dirigiram e moldaram, secretamente, os primeiros experimentos de fluoretação.
De acordo com tais documentos, o flúor era, um componente-chave para a produção da Bomba. Quantidades imensas da substância, da ordem de milhões de toneladas, eram e continuaram sendo necessárias para a fabricação de urânio e plutônio, durante todo o período da guerra fria.
O flúor, substância entre as mais tóxicas conhecidas pelo homem, acabou despontando, na época, como sendo a principal ameaça à saúde em conseqüência do programa da bomba atômica, tanto para as pessoas envolvidas em sua fabricação, quanto para as populações vizinhas.
Coincidentemente, o s documentos revelam que a maioria das "provas" de que o flúor seria seguro em baixas doses, foi gerada por cientistas envolvidos no Projeto Manhattan, e que receberam, secretamente, ordens para providenciar "evidências úteis em caso de litígio" da população contra empresas emissoras de flúor na atmosfera. Por incrível que pareça, segundo tais documentos, os primeiros processos judiciais contra o programa nuclear americano não foram por causa da radiação, mas sim do flúor!
Era preciso que se realizassem estudos em seres humanos. Os pesquisadores do programa nuclear lideraram a implementação do mais extenso de todos os estudos sobre os efeitos da fluoretação da água potável, na cidade de Newburgh, estado de Nova York, entre 1945 e 1955. Em uma operação ultra-secreta que recebeu o codinome "Programa F", eles analizaram, secretamente, o sangue dos habitantes, com a cooperação da Secretaria Estadual da Saúde de Nova York. A versão original (e que foi mantida sigilosa por 50 anos) de um estudo realizado por esses cientistas e publicado na edição de agosto de 1948 do Journal of the American Dental Association (vol. 37, no. 2, págs. 131-140), revela que a divulgação dos efeitos adversos do flúor foi censurados pela Comissão de Energia Atômica dos Estados Unidos por razões de "segurança nacional".
Os estudos da segurança do flúor foram conduzidos na Faculdade de Medicina da Universidade de Rochester - a mesma onde ocorreu um dos mais notórios experimentos de radiação do período da Guerra Fria, no qual pacientes receberam, sem seu conhecimento, injeções de plutônio radioativo - com os mesmos padrões éticos, em que prevalecia a "segurança nacional".
O conflito de interesses do governo dos Estados Unidos, bem como a sua motivação no sentido de comprovar a segurança do flúor em meio ao furioso debate sobre o assunto, iniciado na década de 1950, somente veio à tona há pouco tempo. O conteúdo dos documentos, liberados do sigilo, começa a se tornar conhecido por profissionais de saúde, pela mídia e pela população mundial, gerando grandes dúvidas a respeito dos efeitos do flúor no ambiente.
A ingestão do flúor vem aumentando nas últimas décadas, não apenas por causa da água e das pastas de dentes fluoretadas, mas também pela poluição industrial. O impacto pode ser visto nos sorrisos das pessoas. De acordo com dados do Conselho Nacional de Pesquisa dos Estados Unidos, a fluorose dentária, cujo primeiro sinal visível são manchas ou listras esbranquiçadas nos dentes da frente, chega a atingir 80% das crianças em algumas cidades. Um problema menos divulgado é que o flúor também se acumula nos ossos. Ortopedistas pediátricos vêm manifestando preocupação quanto ao aumento das chamadas fraturas de stress em crianças e adolescentes nos Estados Unidos. Fraturas de stress são aquelas que os ossos se quebram expontaneamente, pelo simples ato de pular ou correr.
A Dra. Phyllis Mullenix, ex-chefe de toxicologia do Forsyth Dental Center em Boston, realizou pesquisas com animais e concluiu, no início da década de 1990, que o flúor poderia possuir um efeito muito tóxico para o sistema nervoso central e interferir na função do cérebro, mesmo quando administrado em baixas dosagens. Seu estudo, intitulado "Neurotoxicidade do Fluoreto de Sódio em Ratos, foi publicado em uma revista científica (Neurotoxicology and Teratology, vol. 17, no. 2, págs. 169-177). Espantada com a incrível escassez de estudos científicos sobre esse assunto, a pesquisadora solicitou verbas dos Institutos Nacionais de Saúde (National Institutes of Health) no sentido de dar continuidade às suas pesquisas. Qual foi a surpresa dela, quando seu pedido foi recusado, sob a alegação de que "o flúor não possui efeitos negativos no sistema nervoso central".
Os documentos desarquivados do Projeto Manhattan mostram o contrário. Lê-se, em um memorando carimbado com a palavra "SECRETO", datado de 29 de abril de 1944: "Evidências clínicas sugerem que o hexafluoreto de urânio pode ter um efeito marcante no sistema nervoso central (...) Parece mais provável que o fator causador de tais efeitos seja o componente F [símbolo do flúor]". O memorando foi escrito por um capitão do corpo médico, para o chefe da área médica do Projeto Manhattan, Coronel Stafford Warren.
Lê-se, também, no memorando, um pedido para que seja aprovada uma certa proposta, em anexo, para pesquisa em animais. Tal proposta, anexada ao memorando, fora feita pelo chefe dos estudos de toxicologia do flúor da universidade de Rochester, Dr. Harold C. Hodge. A proposta em si não se encontra à disposição do público, portanto deve estar sendo mantida em sigilo até hoje. Diz o memorando, referindo-se a ela: "Sendo essencial o manuseio desses compostos químicos, torna-se necessário conhecer, de antemão, os possíveis efeitos mentais após a exposição (...) Isso se aplica não apenas para proteger um dado indivíduo, mas também para evitar que um operário com sintomas de confusão mental venha a causar danos a outros, graças ao cumprimento inadequado de suas funções".
No mesmo dia, a proposta foi aprovada. O ano era 1944. A 2a. Guerra Mundial estava no auge e os esforços para a construção da bomba atômica eram totais. Para que fossem aprovadas, naquele momento, pesquisas sobre os efeitos do flúor no sistema nervoso, o que quer que estivesse escrito naquela proposta deveria ter sido muito convincente. Porém, apenas o memorando, e não a proposta, se tornou público.
Interessante observar que a Dra. Mullenix teve sua proposta de pesquisa recusada em 1995 por um órgão governamental que tinha posse de tais documentos, e ainda assim alegou a ausência de efeitos do flúor no sistema nervoso central.
Meio século após o memorando, a Dra. Mullenix foi apresentada a um cientista que serviria de consultor para suas pesquisas com o flúor. O nome dele era Harold C. Hodge. Declara a Dra. Mullenix em sua entrevista aos jornalistas Joel Griffiths e Cris Bryson: "Embora devesse estar me ajudando, ele jamais mencionou a pesquisa realizada por ele mesmo para o Projeto Manhattan".
Em 1944, uma emissão particularmente severa de vapores de flúor ocorreu próximo a uma indústria química (E. I. DuPont de Nemours), que estava produzindo toneladas da substância para o projeto Manhattan, na cidade de Deepwater, em Nova Jersey. As fazendas das proximidades, conhecidas pela boa qualidade de seus produtos, começaram a ter sérios problemas: seus pêssegos e tomates queimaram. Seus frangos morreram após um temporal. Seus cavalos adoeceram e se tornaram enrijecidos. Suas vacas não tinham forças sequer para se levantar.
Um memorando datado de 27 de agosto de 1945, assinado pelo chefe do Projeto Manhattan, o general Leslie R. Groves, e endereçado ao Comando Geral do Exército no Pentágono, trata sobre a investigação de danos às plantações em uma cidade de Nova Jersey, e diz: "Mediante à solicitação do Secretário de Guerra, o Departamento de Agricultura [equivalente ao nosso Ministério da Agricultura] concordou em cooperar na investigação de queixas de danos às plantações atribuídas (...) a gases emitidos por uma fábrica que opera em conexão com o Projeto Manhattan".
Após o fim da guerra, o Dr. Harold Hodge, chefe das pesquisas de toxicologia do flúor do Projeto Manhattan, escreveu um memorando secreto (que somente veio ao conhecimento público na metade da década de 1990), datado de 1o. de março de 1946, para seu superior, o Coronel Stafford L. Warren, a respeito de "problemas associados à questão da contaminação da atmosfera pelo flúor, em uma certa região de Nova Jersey". "Parecem existir quatro problemas distintos, embora relacionados entre si: 1. A questão dos danos à safra de pêssegos de 1944; 2. Um relato de concentrações extraordinariamente altas de flúor nos vegetais cultivados nessa região; 3. Um relato de altas concentrações de flúor no sangue de seres humanos residentes dessa região; 4. Um relato sobre sério envenenamento de cavalos e gado nessa região."
Os fazendeiros de Nova Jersey, por sua vez, começaram a processar a DuPont e o Projeto Manhattan, após o fim da Guerra, pelas perdas e danos causados causados pelo flúor. Estes são, documentadamente, os primeiros processos contra o programa nuclear dos Estados Unidos.
Embora aparentemente triviais, estes processos causaram grande preocupação na esfera governamental - pelo menos é assim que revelam os documentos que permaneceram secretos até os anos 1990: uma série de reuniões secretas aconteceram em Washington entre o chefe do Projeto Manhattan, General Leslie R. Groves e cientistas, representantes do Departamento de Guerra dos Estados Unidos, do Projeto Manhattan, do FDA (Food and Drug Administration, órgão regulamentador dos alimentos e remédios), dos ministérios da Agricultura e da Justiça, do Serviço de Guerras Químicas, do Arsenal Edgewood e também advogados da DuPont. Os memorandos dessas reuniõess, revelam uma mobilização ampla e secreta de toda uma força governamental no sentido de ganhar os processos abertos pelos fazendeiros de Nova Jersey.
Em um memorando datado de 2 de maio de 1946, lê-se que as agências governamentais "estão realizando investigações científicas a fim de obter indícios que possam ser utilizados para proteger os interesses do governo no julgamento dos processos gerados pelos proprietários de plantações de pêssegos em Nova Jersey".
No tocante aos mesmos processos, o general Leslie R. Groves escreveu um memorando datado de 28 de maio de 1946, ao Comitê Especial de Energia Atômica do Senado dos Estados Unidos, declarando que "o Ministério da Justiça está cooperando na defesa desses processos".
Qual a causa de tamanho rebuliço sobre alguns poucos processos abertos por meia dúzia de fazendeiros de Nova Jersey?
Em 1946, os Estados Unidos iniciaram a produção em larga escala de bombas atômicas, e os processos envolvendo o flúor constituíam um sério bloqueio à sua estratégia. De acordo com o livro Day of Trinity, sobre a história do Projeto Manhattan, escrito por Lansing Lamont, "A ameaça de um número infinito de processos pairava como uma assombração sobre o exército". Em outras palavras, se os fazendeiros ganhassem, o caminho estaria aberto para muitos outros processos, que poderiam acabar por impedir a utilização do flúor pelo programa de energia nuclear. Além das enormes indenizações, haveria um sério problema de relações públicas. Nesse aspecto, de acordo com um memorando de 1o. de março de 1946, a DuPont encontrava-se particularmente preocupada com "possíveis reações psicológicas" do incidente de Nova Jersey: temendo um embargo do FDA (Food and Drug Administration, órgão regulador dos alimentos e remédios nos Estados Unidos) à safra daquela região devido ao "alto conteúdo de flúor", a DuPont enviou seu advogado aos escritórios do FDA em Washington, para uma reunião. De acordo com um memorando datado do dia seguinte (2 de março), o advogado da DuPont argumentou que "em vista dos processos pendentes (...) qualquer ação por parte do FDA (...) poderia acarretar sérios efeitos sobre a DuPont e criar uma situação ruim de relações públicas". Após essa reunião, o Capitão John Davies, do Projeto Manhattan, abordou o chefe da divisão de alimentos do FDA e comunicou o "substancial interesse que o governo possui em reclamações que possam surgir como resultado de uma possível ação por parte do FDA".
Não houve embargo. Ao invés disso, de acordo com um memorando de 27 de agosto de 1946 assinado pelo General Leslie R. Groves, novos testes seriam realizados com o flúor na região de Nova Jersey, não pelo Departamento de Agricultura, mas pelo Serviço de Guerra Química do exército dos Estados Unidos (CWS: Chemical Warfare Service), pois "o trabalho realizado pelo CWS traria provas de maior peso, caso (...) processos fossem iniciados pelos reclamantes".
No entanto, o problema de relações públicas permanecia, pelo menos com relação aos fazendeiros e cidadãos das áreas acometidas de Nova Jersey.
O portador da solução mais ampla para esse problema foi o toxicologista-chefe do Projeto Manhattan, Dr. Harold C. Hodge. Em um memorando para o chefe do setor médico, Coronel Stafford Warren, datado de 1o. de maio de 1946, ele escreve: "Haveria alguma utilidade em se tentar contra-atacar o medo do flúor por parte dos moradores de Salem e Gloucester, através de palestras sobre a toxicologia do flúor, e quem sabe a utilidade do flúor na saúde dos dentes?"
Tais palestras de fato ocorreram, não apenas em Nova Jersey, mas em todos os Estados Unidos, durante todo o período de duração da Guerra Fria. Enquanto isso, os processos foram bloqueados pela recusa do governo em revelar a informação-chave, de quanto flúor teria sido despejado na atmosfera durante a Segunda Grande Guerra. De acordo com um memorando datado de 24 de setembro de 1945 e escrito pelo Major C. A. Taney Jr., do Projeto Manhattan, "Tal revelação seria prejudicial à segurança militar dos Estados Unidos". Os fazendeiros acabaram concordando em fazer acordos financeiros, e as queixas foram esquecidas.
Um memorando de 2 de maio de 1946, do General Leslie R. Groves, diz: "Devido às queixas de danos causados pelos vapores de fluoreto de hidrogénio a seres humanos e animais na região de Nova Jersey, (...) a Universidade de Rochester está conduzindo experimentos para determinar o efeito tóxico do flúor". Muitas das "comprovações" alegando a segurança do flúor em baixas doses, saíram dos experimentos realizados pela Universidade de Rochester no período pós-Guerra.
O envolvimento de universidades particulares em pesquisas de larga escala patrocinadas pelo governo federal dos Estados Unidos, data da 2a Guerra Mundial. Naquela época, o New York College abrigou uma divisão do Projeto Manhattan, que estudou os efeitos de "materiais especiais", como urânio, plutônio, berílio e flúor, utilizados na fabricação da bomba atômica. Essas pesquisas continuaram no pós-Guerra, sob os auspícios da Comissão de Energia Atômica, sucessora do Projeto Manhattan. De acordo com o livro The Cold War and the University, de Noam Chomsky, entre o final da década de 1940 e da década de 1950, até 90% de todas as verbas federais para pesquisas em universidades partiram ou do Departamento de Defesa, ou da Comissão de Energia Atômica.
A Faculdade de Medicina da Universidade de Rochester passou, durante essa época, a ser freqüentada por un grande número de cientistas do programa nuclear. Faziam parte do corpo docente o Dr. Stafford Warren, principal oficial médico do Projeto Manhattan, e o Dr. Harold C. Hodge, toxicologista e chefe das pesquisas com o fluor do programa da bomba atômica.
Os estudos secretos do flúor realizados pela Universidade de Rochester, que receberam o nome-código de Programa F, iniciaram-se durante a Guerra e continuaram até o início dos anos 1950. Esses experimentos foram conduzidos no mesmo local (Strong Memorial Hospital) em que ocorrera um dos mais notórios experimentos de radiação em seres humanos de toda a Guerra Fria. Naquele insuspeito hospital, pacientes receberam, sem seu conhecimento, injeções de plutônio radioativo. A revelação desses experimentos em uma série de matérias publicadas em um minúsculo jornal do Colorado (tiragem de 35 mil exemplares) rendeu à jornalista Eileen Welsome o Prêmio Pulitzer em 1994, além de uma indenização multimilionária às famílias das vítimas.
O objetivo do Programa F não era a saúde dos dentes das crianças, mas sim fornecer munição científica para uso do governo e empresas particulares envolvidas no programa nuclear, em casos de processos relacionados ao flúor. Tal objetivo encontra-se explícito em um relatório de 1948: "O fornecimento de evidências úteis nos litígios gerados pelos alegados danos a plantações de frutas há vários anos, deixou uma série de problemas em aberto. Dado que níveis excessivos de flúor foram relatados em seres humanos, moradores da mesma região, nosso principal esforço tem sido de descrever a relação da concentração sangüínea do flúor com os seus efeitos tóxicos". O problema é que as pesquisas estavam sendo realizadas por uma parte envolvida: os acusados! O conflito de interesses é muito claro!
Infelizmente, muitos dos estudos comprovando a segurança do flúor resultaram de pesquisas realizadas por cientistas do Programa F, na Universidade de Rochester. O próprio diretor do Programa F era ninguém menos que o Dr. Harold C. Hodge, aquele mesmo que havia levado a cabo as investigações do Projeto Manhattan sobre a toxicidade do flúor na região de Nova Jersey. A Universidade de Rochester emergiu, no período pós-Guerra, como a instituição acadêmica líder na pesquisa da segurança do flúor, bem como da sua eficácia contra as cáries. O Dr. Harold C. Hodge tornou-se, ao mesmo tempo, um dos principais proponentes da fluoretação da água.
Da mesma forma que o programa da bomba atômica requereu experiências com plutônio em seres humanos, ele também requereu estudos com o flúor. A adição dessa substância à água potável forneceria justamente uma oportunidade neste sentido.
Os cientistas do programa nuclear exerceram um papel fundamental no primeiro experimento de fluoretação da água ocorrido na cidade de Newburgh, estado de Nova York. O assim chamado Projeto-Demonstração de Newburgh é considerado o estudo mais abrangente sobre os efeitos da fluoretação na saúde, e fornece muitas das provas originais da segurança da utilização de baixas doses da substância, para os ossos, assim como sua eficácia dentária. O planejamento do Projeto iniciou-se em 1943, com a nomeação de um Comitê Especial da Secretaria da Saúde do Estado de Nova York, cuja missão era a de estudar o quão prudente seria a adição do flúor à água potável daquela cidade. Detalhe: o chefe do comitê era ele - de novo - o Dr. Harold C. Hodge. Entre os demais membros do Comitê, estavam o médico e Capitão Henry L. Barnett, da divisão médica do Projeto Manhattan, e John W. Fertig, que em 1944 pertenceu ao Office of Scientific Research and Development, criado em 1940 e precursor do Projeto Manhattan. As ligações destes indivíduos com as forças armadas foram mantidas em sigilo. O Dr. Harold C. Hodge era "farmacologista", e o Dr. Henry L. Barnett, "pediatra". Por fim, o Comitê - como seria de se esperar - recomendou que a água da cidade de Newburgh fosse fluoretada, selecionou os tipos de estudos médicos que seriam realizados, e forneceu a "orientação de peritos no assunto" durante toda a duração dos estudos.
O chefe do Projeto-Demonstração de Newburgh era o Dr. David B. Ast, dentista-chefe da Secretaria de Saúde de Nova York. De acordo com memorandos que deixaram de ser secretos após 50 anos, o Dr. Ast participou de uma conferência secreta do Projeto Manhattan sobre o flúor em janeiro de 1944, e mais tarde trabalhou lado a lado com o Dr. Harold C. Hodge nas investigações do incidente de Nova Jersey.
A questão principal a ser respondida pelo Projeto-Demonstração de Newburgh era: "Existem quaisquer efeitos cumulativos, benéficos ou não, nos órgãos e tecidos que não os dentes, advindos da exposição continuada e a longo prazo ao flúor em baixas concentrações?" Essa também era a questão de interesse fundamental para o programa de energia nuclear, uma vez que a fabricação da bomba atômica requeria uma exposição longa e continuada não apenas de trabalhadores, mas também de comunidades próximas a locais de emissão de flúor, durante toda a Guerra Fria.
Em maio de 1945 a água de Newburgh foi fluoretada, e durante os 10 anos seguintes, seus habitantes foram estudados pela Secretaria da Saúde do Estado de Nova York, e também - secretamente - pelo Programa F. Os estudos enfocavam a quantidade de flúor retida no sangue e tecidos. Amostras de sangue e placenta foram coletadas pelo Dr. David B. Overton, e enviados pela equipe do Programa F à Universidade de Rochester.
O relatório final do Projeto-Demonstração de Newburgh foi publicado em março do ano de 1956, no Journal of the American Dental Association, volume 52 (Hodge, HC: Fluoride metabolism: its significance in water fluoridation, em Newburgh-Kingston caries-fluorine study: final report). A conclusão: Em "baixas concentrações", o flúor é seguro à população. A comprovação biológica, "baseada nos trabalhos realizados (...) na Universidade de Rochester", foi fornecida pelo Dr. Harold C. Hodge.
Teriam os estudos de Newburgh, assim como outros estudos de larga escala que se sucederam, com a participação de cientistas envolvidos no programa nuclear durante todo o período da Guerra Fria, suprimido resultados de efeitos adversos à saúde?
Todos os estudos patrocinados pela Comissão de Energia Atômica tiveram de receber versões liberadas do sigilo antes de serem publicados em revistas científicas civis. Onde se encontram as versões originais sigilosas?
Os anais de uma das mais secretas conferências científicas do período da 2a Grande Guerra, sobre o "metabolismo do flúor", encontram-se ausentes, até hoje, dos Arquivos Nacionais dos Estados Unidos. Alguns dos participantes desta conferência, datada de janeiro de 1944, foram personagens importantes na promoção da fluoretação da água e da segurança do uso do flúor: Harold C. Hodge, David B. Ast, e o dentista Trendley Dean, mais conhecido como o "pai da fluoretação".
Encontra-se indisponível, também, um relatório sobre fluoretação do Projeto Manhattan, datado de 25 de julho de 1944. Os quatro documentos numericamente consecutivos a este também se encontram ausentes, de acordo com a pesquisa dos jornalistas Joel Griffiths e Chris Bryson, que desvendaram a conexão entre o flúor e o programa da bomba atômica dos Estados Unidos.
Sete páginas foram suprimidas de um livro de anotações do programa nuclear, em Rochester, denominado "Litígio DuPont".
Os jornalistas acima descobriram a versão original, sigilosa, de um artigo que fora publicado em agosto de 1948 no Journal of the American Dental Association. A comparação dessa versão com a versão publicada indicou que a Comissão de Energia Atômica dos Estados Unidos censurou uma série de informações sobre danos causados pelo fluor, de um modo que seria cômico se não fosse trágico. O estudo era sobre a saúde geral e dos dentes de trabalhadores de uma fábrica de flúor para o programa da bomba atômica, e a conclusão da versão publicada foi que tais indivíduos apresentaram menos cáries. No entanto, a versão sigilosa relata que eles haviam perdido os dentes. Menos dentes, menos cáries! A versão sigilosa diz que os trabalhadores tinham de utilizar botas de borracha na fábrica, pois caso calçassem sapatos, tinham as unhas de seus pés desintegradas pelo vapor do flúor. A versão publicada não menciona tal fato. A versão secreta conclui que o flúor pode ter exercido ação semelhante sobre os dentes, contribuindo para que esses trabalhadores se tornassem desdentados. A versão publicada omite tal observação, e conclui que "os homens se encontravam excepcionalmente saudáveis, a julgar pelo ponto de vista médico e dentário".
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